⚓Crónicas Oestinas. Óbidos é uma localidade, gentil e pitoresca, da região Oeste de Portugal tem muito mais do que o seu magnânimo Castelo, as imponentes muralhas e o antiguisismo burgo medieval. Tem uma lagoa, flamingos, humildes pescadores e trilhos pedestres “marcados” para serem gozados em total comunhão com a natureza. É um postal turístico de Portugal e, particularmente, da região Oeste. Continua a ser hospitaleira, e acolhedora, para quem ali vai tomar banhos de mar, caminhar nas suas margens e divertir-se a realizar desportos náuticos.
Leia o artigo completoCategoria: Blogger Trips
OLIRAF Blogger Trips 2021: 12 Experiências, 12 Imagens (Instagram)
Caro leitor(a) e amigos(as),
🎅🎄🎁O Blogue OLIRAF deseja-lhe Boas Festas
O Blogue OLIRAF deseja a todos os amigos, leitores e parceiros um Feliz Natal e um próspero Ano Novo na certeza de que em 2022 teremos oportunidade de estreitar [e de viajar] ainda mais os laços que nos unem!
Natal é época de (re)nascimento, é época de novas metas para o novo ano que se aproxima no horizonte. É tempo de viragem, planear um ano ainda melhor. O nosso maior desejo é que todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades e possam assim alcançar o futuro com que sonham.
Que 2022 seja uma janela de Esperança para um novo tempo, mais Limpo, mais Fraterno e mais Saudável. São os nossos votos para o Novo Ano, com esperança.
Leia o Artigo completo🚞De Madrid a San Lorenzo de El Escorial: uma viagem de comboio até ao coração do poder de Filipe II de Espanha.
🇪🇸Próxima Estação: El Escorial. Sugestões e impressões pessoais de um passeio fotográfico pelas “cercanías” da capital espanhola: Escorial, meus caros, Escorial! Deixei para trás a movida e o salero de Madrid e fui em busca de um lugar mais recatado e calmo. Reservei um dia na minha visita a Madrid para visitar os arredores da Comunidade de Madrid. A minha opção recaiu sobre o histórico e pequeno município de San Lorenzo de El Escorial (também conhecido por El Escorial de Arriba), situado a menos de 50 km a noroeste de Madrid. Há muito que queria conhecer o “Real Sitio de San Lorenzo de El Escorial”. E também havia outro motivo. Queria experimentar viajar de Comboio por Espanha. Trata-se de uma forma diferente de viajar, para quem não tem carro, e utiliza o transporte público nas suas itinerâncias. Porque não conhecer o Escorial, com recurso ao transporte ferroviário?
Leia o Artigo completo📕Blogue OLIRAF associa-se à iniciativa “#EuFicoEmPortugal” e participa no segundo livro da Associação de Bloggers de Viagens Portugueses (ABVP).
✒️ Portugal é um país repleto de inúmeras maravilhas naturais, patrimoniais e humanas. Na impossibilidade de viajar, seja cá dentro e lá para fora, os Livros são ótimas escolhas para viajar sem sair do conforto do lar. 25 bloggers de viagem portugueses aceitaram este desafio, lançado pela ABVP – Associação de Bloggers de Viagem Portugueses, no âmbito da iniciativa #EuFicoEmPortugal. Foi uma das formas encontradas por esta associação sem fins lucrativos para incentivar os seus associados a conhecer as “belezas menos exploradas do nosso país” e a dinamizar o turismo interno no nosso país, procurando criar conteúdos que levem os portugueses a viajar pelo Portugal, particularmente, em territórios de baixa densidade. O resultado dessas experiências deu origem ao segundo livro colaborativo da ABVP, editado pela Idioteque. E nós fomos uma das 25 estórias contempladas. Trata-se de um grito de resistência, e de resiliência e de manter viva essa nobre arte de praticar o ócio: o ato de viajar. É uma espécie de vá-para-fora-cá-dentro.
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A INICIATIVA #EuFicoEmPotugal (ANTENA 1 | RTP PLAY)
A Associação de Bloggers de Viagem Portugueses (ABVP) é fundadora da iniciativa #euficoemportugal que promove experiências de viagens, únicas e diferenciadoras, em Portugal. Neste âmbito, durante o verão de 2020, dezenas de bloggers de viagem portugueses associados da ABVP lançaram-se numa campanha de divulgação do nosso país. Foi um contributo de todos aqueles que acreditam que as viagens têm o poder de mudar o mundo. Percorreram o país de norte a sul, de este a oeste, em todos os distritos e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Destas experiências de viagem resultou um podcast na rádio público – Antena 1 – em conversas de viagens com jornalista Tiago Alves.
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Próximo Destino: Portugal. E se fosse desafiado, caro leitor-viajante, por 25 Bloggers de Viagem Portugueses a (re) descobrir o nosso país?
Depois do livro “Viagens de uma vida“, lançado em meados de 2020, a Associação de Bloggers de Viagem Portugueses (ABVP) promove o o segundo livro colaborativo, desta vez, com estórias e crónicas de viagem pelo território português, particularmente, em territórios de baixa densidade. Trata-se de um contributo, inspirado por 25 estórias de viagem, para dinamizar o Turismo em Portugal. Um dos sectores, e um dos motores económicos da economia portuguesa, mais atingidos pela pandemia da Covid-19. Na primeiro livro, como escreveu na badana do livro, Filipe Morato Gomes escreveu o seguinte: “Tal como nós, que o leitor se sinta inspirado para partir, explorar e ‘descobrir-se’”. É o mote do presidente desta comunidade de bloggers nacionais.
Trata-se da segunda aventura no universo dos livros a cargo da ABVP. O livro surge de uma parceria entre a ABVP (Associação de Bloggers de Viagem Portugueses) e a Idioteque. A Idioteque abraça, novamente, este projecto editorial centrado nas melhores experiências de viagem vividas, por inúmeros bloggers de viagem associados da ABVP, em diversos territórios de baixa densidade de Portugal Continental e Ilhas. A obra é uma selecção de 25 textos, de 25 bloggers, com mais de 150 páginas de estórias e 50 fotografias ilustrativas que dão cor ao segundo livro colaborativo da ABVP. É o epílogo da iniciativa #EuFicoEmPortugal .
“Quanto mais viajo, mais tenho a certeza de viver num país extraordinário, com uma diversidade a todos os níveis notável” diz o autor do blogue Alma de Viajante. O livro é da ABVP – Associação de Bloggers de Viagem Portugueses. O epilogo desta iniciativa e/ou a ideia do selo que está na capa do livro, tipo “um contributo para dinamizar o turismo em Portugal, numa altura tão especial como a que vivemos”.
Também Rui Barbosa Batista, fundador do blogue BornFreee e jornalista da LUSA, refere que “o livro não fala só de lugares”, mas de pessoas – “o maior património” – e experiências vividas por todo o território, de Trás-os-Montes ao Alentejo.
“A Idioteque não poderia passar ao lado desta iniciativa que visa reanimar o turismo português”, diz o editor, Manuel Andrade, que renova a parceria com a ABVP em nome do “lado mais profundo e quantas vezes telúrico e feérico do nosso maravilhoso país”, percorrido de norte a sul, de este a oeste e até às ilhas.

Sinopse
Neste livro, pela primeira vez 25 dos mais influentes bloggers de viagem nacionais juntaram-se para um objetivo concreto: com os seus textos promover o turismo em Portugal, atenuando o brutal impacto da pandemia no setor, com especial ênfase nos territórios de baixa densidade.
A obra é uma seleção de duas dezenas e meia de olhares e experiências muito diversificados sobre destinos espalhados pelo território português. Desce de Melgaço, onde um Outro Portugal começa, e segue em busca de histórias encantatórias como a da baleação na Ilha do Pico, apeando-se por várias páginas junto ao calor das gentes e dos sabores alentejanos, enquanto vai regando a narrativa com os ainda pouco conhecidos vinhos da Beira Interior. Passa também pelas minas abandonadas de São Domingos, acenando de caminho aos garranos no Gerês e levando-nos a conhecer os Castelos de Sintra, bem como os montes de Alvarenga, a lagoa de Óbidos, o rio Tejo ou a empreita em Loulé, entre outras inúmeras belezas, menos explorada.

Sobre a minha crónica de viagem: a lagoa de óbidos.
Existe uma região ainda por descobrir e está mesmo às “portas” de Lisboa. A região Oeste é onde estão as minhas raízes, particularmente, no concelho de Torres Vedras. Dai, a minha escolha afetiva ser uma experiência realizada nesta região bem portuguesa. A minha participação na iniciativa #EuFicoEmPortugal, traduziu-se, assim, numa crónica, escrita e fotográfica, sobre a Lagoa de Óbidos, um dos ex-libris naturais e paisagísticos de uma região muito particular: o Oeste.
Trata-se de uma crónica oestina com sabor a maresia. Há lugares fantásticos, perto de nós, mas longe da multidão. O concelho de Óbidos integra este leque restrito. Considerado um dos destinos nacionais mais turísticos, e não obstante a sua história secular, a verdade é que a vila se tem renovado ano após ano. Os eventos culturais multiplicam-se, de forma a atrair visitantes continuamente, desde os miúdos aos graúdos, e há acontecimentos para todos gostos.
O Centro de Interpretação da Lagoa de Óbidos (CILO), iniciativa liderada pela #LPNatureza, pretende que todas as pessoas usufruam de uma experiência de visitação para descoberta da Lagoa de Óbidos. Trata-se de um novo produto turístico, destinado a pequenos grupos, ideal para famílias, seguro, de conforto ou de aventura, que reúne natureza, cultura e bem-estar numa das mais belas paisagens do Oeste. Nesta crónica de viagem pretendi dar a conhecer a minha experiência [de um dia] no maior sistema lagunar costeiro de Portugal, bem como as suas memórias, património, vivências e objetos, devidamente contextualizados, são fundamentais para conhecer e compreender a história da Lagoa de Óbidos, integrantes do seu património e parte vital da identidade e comunidades locais desta região de Portugal. Estou grato por partilhar as suas memórias, fotografias, objetos e outros testemunhos deste lugar único que é património de todos nós. Foi um gosto colaborar e dar a conhecer um pouco da vossa paixão e divulgação do melhor que se faz em Portugal, ao nível da promoção do turismo de experiências, particularmente, na região Oeste de Portugal.

Viajar não é apenas passear por países, lugares e paisagens exóticas. Viajar é conhecer. E não há nada que entusiasme mais um viajante do que partilhar com os outros aquilo que vivenciou. Não é um guia de viagem. Não é um Livro de Viagens. É um livro de muitas estórias de experiências em viagem. É isso que pode encontrar neste livro colaborativo da ABVP. Feito de viajantes conhecidos para viajantes anónimos. Para mim, escrever é uma necessidade. Ler é uma viagem. “Querer simplesmente escrever, como andar. A necessidade não é de escrever, mas de querer escrever. Tal como a necessidade não é de amar, mas de querer amar”, lê-se no road movie MOVIMENTO EM FALSO (1974), de Wim Wenders.
Com saudades de viajar? Nós também. Faça História partilhando a sua.
▶️ Livro #EuFicoEmPortugal apresentado em streaming a partir de Montalegre.
O Lançamento, com transmissão online (veja aqui o link), em jeito de conversa foi feito partir do Ecomuseu de Barroso – Espaço Padre Fontes, em Montalegre, um dos municípios retratados na obra. Estavam presentes as mesmas quatro pessoas do primeiro livro: os bloggers de viagem Filipe Mourato Gomes (Alma de Viajante), na qualidade de Presidente da ABVP, Rui Batista Barbosa (Bornfreee), autor do texto que se passa na região, e o representante da editora Idioteque. A moderação foi efetuada pelo jornalista Tiago Alves, da #Antena1. Face aos constrangimentos da pandemia Covid-19, o público não pode assistir presencialmente à apresentação do livro colaborativo da ABVP.
Eis a lista de Blogs/Autores que participaram no livro #EuFicoEmPortugal:
- 23 Quilos à Justa – Soraia Deus e Pedro Moita
- 100 Rota – Francisco Agostinho
- 365 dias no mundo – Raquel Morgado e Tiago Pinto
- A Crush On – Lígia Gomes
- Alma de Viajante – Filipe Morato Gomes
- Bornfreee – Rui Barbosa Batista
- Carimba o Passaporte – Pedro Costa
- Continuando à procura – Carla Ferreira
- Contos Alfacinhas – Filipa Chatillon
- Daniela Santos Araújo – Daniela Santos Araújo
- Entre Vinhas – Madalena Vidigal
- Explorandar – Diana Bencatel e Ricardo Mendes
- Intrepid Jumpers – Diogo Frias e Filipa Frias
- LikedPlaces – Maria Antónia Lopes
- Lugares Incertos – Jorge Duarte Estevão
- Marlene On The Move – Marlene Marques
- Menina Mundo – Miriam Pina
- OLIRAF – Rafael Carvalho de Oliveira
- Passaporte no Bolso – Mónica Rodrigues Alves
- Portugal de lés a lés (Hit the Road) – Jorge Montez
- Sempre entre viagens – Inês Miranda
- Travel Random Notes – Sónia Dias
- Viajar entre viagens – Carla Mota e Rui Pinto
- Viajário Ilustrado – Carlos Brum Melo e Ana Catarina Silva
- Wandering Life – Catarina Leonardo
🛒 COMO ADQUIRIR A PUBLICAÇÃO #EuFicoEmPortugal?
O livro está com um design muito apelativo, recheado de estórias diferenciadoras, fotografias ilustrativas das experiências e de fácil leitura. São vários rostos, vários percursos e várias experiências Este livro dá a conhecer lugares únicos e extraordinários em Portugal, como as estórias de quem a viveu. Estará à venda nas principais livrarias portuguesas a partir do próximo dia 22 de junho, com o preço de capa de 15€. Por exemplo, na WOOK, o livro já se encontra em pré-venda e disponível para encomendas online. Como bibliófilo, amante de livrarias tradicionais e do comércio local, sugiro que procurem em livrarias alternativas – que tanto precisam da nossa ajuda -, como são o caso da Palavra de Viajante (Lisboa), da Livraria Esperança (Funchal) ou do Insensato | Café-Livraria (Tomar).
📚 Apoie e incentive os autores: adquira uma versão especial do livro.
Caso tenha interesse em receber uma cópia autografada (e personalizada) pelo autor do Blogue OLIRAF, teremos todo o gosto em enviar-lhe um exemplar por correio (via CTT, as moradas exclusivamente em Portugal Continental e Ilhas). Também posso entregar em mão (Lisboa, Torres Vedras e na Madeira). O preço do livro é de 15€ + portes de envio. O preço final ficará por 17€. Poderá, assim, recebê-lo comodamente em sua casa. Para tal, basta enviar-me um e-mail – oliraf89@gmail.com – com a quantidade de exemplares pretendida, o seu nome e a morada do domicilio. Importa referir que ao adquirir esta publicação está a ajudar os Membros da ABVP (Associação de Bloggers de Viagens Portugueses), onde me incluo, a criar, incentivar e a partilhar estórias de viagem em Portugal e no Mundo. Queremos, acima de tudo, chegar ao maior número possível de pessoas, promover a leitura e a viajar de uma forma mais sustentável.
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📝Nota Informativa:
O Blogue OLIRAF agradece o convite dos parceiros do projeto “Centro de Interpretação para a Lagoa de Óbidos”, uma iniciativa Orçamento Participativo Portugal (OPP) que conta com o apoio da FCT e da Ciência Viva, e com a participação na sua execução da Liga para a Protecção da Natureza (LPN), da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, da Câmara Municipal de Óbidos e do Conselho da Cidade – Associação para a Cidadania. Resta-me, também, agradecer as empresas de animação turística – Interdital – Natureza e Aventura e a Passa Montanhas – que dão a conhecer inúmeras experiências sustentáveis pela Lagoa de Óbidos.
Esta crónica de viagem foi efetuada no mês de Setembro de 2020 no terreno. Foi escrita em Março de 2021 durante o segundo confinamento no contexto da pandemia Covid-19.
Este artigo pode conter links afiliados.
🔗Para mais informações:
A ABVP – Associação de Bloggers de Viagem Portugueses promove o desenvolvimento profissional dos bloggers de viagens e estimula a criação de relações éticas e transparentes com os leitores e com o mercado de viagens em Portugal. Organizamos palestras e workshops para capacitar os associados com ferramentas fundamentais para a melhoria contínua dos seus blogs; Encorajamos ações concertadas entre os bloggers de viagem que sirvam de exemplo e motivem os leitores a tornarem-se viajantes mais conscientes; Estimulamos a criatividade, o pensamento crítico e a produção de conteúdos originais e inspiradores dentro do segmento das viagens e turismo; Incentivamos a partilha de conhecimento e interação entre os bloggers, bem como a participação em eventos do setor. Artigos relevantes para os bloggers de viagem e os parceiros ligados à indústria do turismo.
O Blogue OLIRAF foi aceite, em Outubro de 2020, como membro Associado Colaborador da ABVP – Associação de Bloggers de Viagem Portugueses. Recentemente, o nosso projeto de escrita e fotografia de viagens teve oportunidade falar sobre o nosso nicho de mercado: o Turismo Militar ⚔️. Pode ler aqui, o nosso artigo no blogue da Associação.
Junte-se a esta comunidade digital que inspira as pessoas a viajar! Ética, formação e bom senso em viagem. É trazer o melhor do Jornalismo de Viagem para o Mundo Digital.
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As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionam apenas como indicações, dicas e conselhos, e são susceptíveis de alteração a qualquer momento. O Blogue OLIRAF não poderá ser responsabilizado pelos danos ou prejuízos em pessoas e/ou bens daí advenientes. As recomendações de produtos turísticos baseiam-se nas experiências [reais] de viagem e o conteúdo editorial é independente de terceiros. Se quiser partilhar ou divulgar as minhas fotografias, poderá fazê-lo desde que mencione os direitos morais e de autor das mesmas.

🖋️Texto: Rafael Oliveira 📸 Fotografia: Oliraf Fotografia
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CONTACTO: OLIRAF89@GMAIL.COM
🌍OLIRAF Blogger Trips 2020: 12 Experiências, 12 Imagens (Instagram)
🗺Foi um ano de grandes e exigentes desafios para todos os profissionais, particularmente, para o sector das viagens e da cultura. Em dezembro do ano passado, quando estávamos a fazer o balanço de 2019 e a preparar os nossos roteiros de viagem para 2020, não imaginávamos que o ano seria exigente no planeamento, agendamento e cancelamento de viagens, passeios, caminhadas e experiências gastronómicas. Não estávamos preparados para gerir tanta incerteza e, sobretudo, a imprevisibilidade no nosso quotidiano habitual. Porém, face ao “novo normal”, não desistimos e fomos persistentes. Do Turismo Histórico-Militar aos Lugares Abandonados. Dos locais turísticos aos pitorescos. Gostamos de viajar, não porque gostamos de mostrar, mas porque nos dá prazer. Sempre com a curiosidade pela História e com a vontade de inventariar [através da arte fotográfica] o Mundo e de catalogar as estórias das pessoas. Para mais tarde, arquivar na nossa memória. Recordemos, então, o ano 2020 que termina.
Este 2020 tão estranho trouxe-nos aprendizagens fundamentais, por exemplo, o caso do “Faz de conta que ando a viajar”! Cancelamos a nossa viagem à cidade renascentista de Florença (Itália) e as inúmeras recriações históricas das Guerras Peninsulares (1808-1814) em Portugal e Espanha. Face as contingências da pandemia, optamos por viajar por Portugal. Em Março, viajamos ao Norte de Portugal para conhecer os Passadiços do Paiva e viajar na única linha ferroviária de via métrica: a Linha do Vouga. Ao longo do ano, as nossas viagens foram pela região Oeste. Uma região bem familiar que ficamos a conhecer [ainda] melhor. Voltamos as caminhadas pela Arrábida. Fizemos um passeio de barco pela Lagoa de Óbidos. Saímos da nossa zona de conforto – o Turismo Militar – e arriscamos num novo segmento de mercado em ascensão: o Turismo Ferroviário. No inicio do ano, aderimos à “Guerrilha de Montagraço” da Acr Treze Setembro Associação (Sobral de Monte Agraço). Em julho, fomos aceites como parceiros da SAPO VIAGENS e, no final do ano, como blogger associados efetivos e colaboradores da Associação de Bloggers de Viagens Portugueses (ABVPT). Recentemente, a convite da Associação de Turismo Militar Português (ATMPT), falamos sobre a tendência do Turismo Histórico-Militar e da nossa experiência como viajantes na promoção deste nicho de mercado das viagens. Leia aqui.
#oliraffotografia (Instagram). Eis 12 olhares e experiências para fazer no nosso país!
🏞️Percorrer os Passadiços do Paiva!
🍷Fazer Enoturismo em Torres Vedras!
♜Percorrer os Castelos da Região Oeste!
🛤️Fotografar a Linha do Oeste, vista do ar!
🏚️ Descobrir Lugares Abandonados!
🏞️Realizar Caminhadas na Natureza!
🌽 Fazer Moinhologia e Trigo Barbela da Região Oeste!
⚓Passear e fazer um passeio de barco pela Lagoa de Óbidos!
⚔️Recriações Históricas das Guerras Peninsulares (1808-1814)
🚉 Viajar na Linha do Vouga!
📍Admirar a Igreja da Válega!
✈️Viajar e descobrir as maravilhas da Ilha da Madeira!
Num ano de distanciamento há sempre alguém a quem agradecer por estar presente! Você, caro, Leitor! Até 2021, 𝘃𝗲𝗺𝗼-𝗻𝗼𝘀 𝗲𝗺 𝗯𝗿𝗲𝘃𝗲!
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🏺Tavira, o legado islâmico (713-1242).
📜Situada no sul de Portugal, no Sotavento Algarvio, Tavira foi a primeira povoação do Algarve a ser elevada a Cidade, a 16 de março de 1520, em carta outorgada por D.Manuel I (1495-1521). Durante o dominio islâmico (713-1242), a vila algarvia foi um próspero e independente Reino Taifa do Al-Andalus (Séc.XII): uma comunidade marítima de piratas. Foi o porto de mar que deu a fortuna e nobreza a Tavira. Era a cidade mais populosa do Algarve nos séculos XV/XVI e detinha um importante porto fluvial para apoio às armadas reais e da defesa das praças conquistadas no Norte de África (Marrocos) pelos portugueses. Tavira é um ponto obrigatório para incluir num roteiro histórico-cultural pela região algarvia. A Cristandade e o Islão foram essenciais na formação e na identidade tavirense e algarvia.
Em árabe, Tabîra quer dizer “a escondida”. Esta cidade do Sotavento Algarvio possui muitas curiosidades e é um regalo para os nossos olhos. E porquê? Vejamos, Tavira possui a beleza do seu rio Gilão, das suas salinas, da ria formosa, as suas antigas muralhas donde podemos avistar a arquitetura urbana e religiosa e os museus que contam o seu dinamismo comercial e estratégico ao longos dos tempos. A partir do Século XII, esta localidade algarvia tornou-se um dos principais centros marítimos e comerciais da costa algarvia. Havia dois factores: um porto defensável e a posição estratégica da estrada que ligava, através da ponte do rio Gilão, Sevilha a Silves. Juntamente com Xilb (Silves) e Ossónoba (Faro), a Tabîra islâmica era uma das mais importantes cidades do Gharb Al-Andalus. Ao percorrer o centro histórico da cidade, podemos comprovar esta importância pela dimensão do seu Castelo e, mais tarde, com as inúmeras Igrejas em diversos estilos arquitectónicos são como uma viagem pela História de Arte em Portugal.

Tavira islâmica: um resumo histórico…
Aquando da chegada dos seguidores de Maomé, ao Al Garb al Andaluz, em 712, Tavira estaria deserta ou, na melhor das hipóteses, perdera o fulgor económico e mercantil de outras épocas, particularmente, na época os fenícios. Durante os séculos de domínio árabe, a fortaleza de Cacela, por exemplo, detinha um estatuto de maior importância militar por, ser aí a barra do Rio Gilão. Assim, Tavira seria uma urbe muçuçulmana tardia na história da presença da civilização islâmica da Península Ibérica (711-1492), a comprovar pela falta de elementos materiais anteriores ao século XI. Os muçulmanos conferem à urbe um novo ânimo social, económico, comerical e militar nos séc.XI-XII, chegando esta a ser capital de um Reino Taifa e, durante período almóada, capital de um distrito. Em finais do séc. X/inícios do XI, o castelo é construido no topo da colina de Santa Maria. Entre 1151 e 1167, sob o comando de Amil b. Munib, resistiu com êxito a dois cercos do califa almóada Abu Muhammad ‘Abd al-Mu’mim al-Qa’im. As gentes de tavira eram conhecidas pelas sua forte resistência a poderes centralizadores e movimentos expansionistas do Magrebe, tais como, os almorávidas e os almóadas. Com o avanço da reconquista cristã, a urbe islâmica vai aumentar siginificativamente a dimensão do recinto muralhado com a fixação de população vindos do norte da Peninsula Ibérica em busca de refúgio para áreas com fronteiras mais estáveis a sul e longe da fronteira beligerante entre as hostes cristãos e mouriscas. Os almorávidas dotam Tavira de uma primeira muralha, nos finais do século XI, e mais tarde, os Almóadas fazem uma reforma profunda durante a segunda metade do séc.XII, passando esta a integrar a rede de castelos defensivos do Algarve. Ainda hoje, existem inúmeros vestígios de restos de muralhas construidas em taipa e na alcáçova, conserva-se um exemplar de uma torre albarrã hexagonal.
A Igreja de Santa Maria do Castelo foi construída após a conquista de Tavira pela Ordem de Santiago (1242) na segunda metade do século XIII e XIV, em estilo gótico, no local onde anteriormente se situara a mesquita maior de Tavira- Estava localizada, no coração da urbe islâmica, dentro do perímetro muralhado e nas proximidades da antiga alcáçova. Mais do que falar sobre as raízes da História da cidade de Tavira, o Núcleo Museológico Islâmico desta cidade é um convite à descoberta do legado material e imaterial da época islâmica. Este núcleo do Museu Municipal de Tavira foi inaugurado em 2012 precisamente no local onde foi achado o famoso “Vaso de Tavira” (1996). Tem na sua exposição permanente – Tavira Islâmica – uma abordagem histórica sobre a cidade no período islâmico até à reconquista cristã. Resultou, assim, das intervenções arqueológicas efectuadas em vários locais do centro histórico da cidade como, por exemplo, a identificação de um bairro almóada, datado dos finais do século XII/inícios do século XIII, durante as obras de requalificação e adaptação do antigo convento de Nossa Senhora da Graça a Pousada da Enatur (Empresa Nacional de Turismo).

Encontro-me com a Dr.ª Sandra Cavaco, a arqueóloga do Município de Tavira, que será a minha guia nesta viagem pela máquina do tempo. A sua linguagem é simples e direta, indo ao encontro dos meus interesses. Fala-me do passado milenar desta cidade, habitada por civlizações antigas, em virtude da sua posição estratégica (oceano atlântico) e comercial (porto de pesca e salinas). Na época islâmica, a cidade de Tabîra era uma “República” de Piratas que atacavam o comércio maritimo muçulmano ou cristão, dando guarida a gentes de má fama. Por esta razão, o poder centralizado e unificado islâmico – os Almorávidas e Almóadas – por sucessivas ocasiões intentou submeter esta cidade de piratas à sua lei. Os Tavirenses só submeteram-se as hostes cristãs no final da primeira metade do séc.XIII à Ordem Militar de Santiago. De acordo com a Crónica da Conquista do Algarve, Tavira foi conquistada aos mouros, em 1242, pelas hostes cristãs de D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Santiago, como represália pela morte de sete dos seus cavaleiros hospitalários – D. Pedro Pires (Peres ou Rodrigues, comendador da Ordem de Santiago de Castela), Mem do Vale, Durão (ou Damião) Vaz, Álvoro (Álvaro) Garcia (ou Garcia Estevam), Estêvão (Estevam) Vaz (Vasques), Beltrão de Caia e mais um mercador judeu de nome Garcia Roiz (ou Rodrigues) – que caçavam nas imediações da cidade islâmica durante um período de tréguas entre as forças cristãs e a guarnição islâmica. O acordo de paz foi quebrado quando os cavaleiros se aproximaram de Tavira. No interior da Igreja de Santa Maria do Castelo, concretamente nas paredes laterais da capela-mor, estão sepultados estes guerreiros e mártires cristãos que morreram na reconquista cristã de Tavira. Aqui, denotamos a importância crucial da Ordem Militar de Santiago na promoção da reconquista cristã do Alentejo e do Algarve, bem como na afirmação e estabelecimento de Portugal como nação independente.

O Vaso de Tavira é um dos mais expressivos testemunhos da vida na região do Al Andaluz durante o século XI.. É o ex-libris deste espaço museológico e da sua exposição permanente. Trata-se do mais famoso vestígio islâmico da cidade. Segundo os académicos, o vaso cerâmicom de cariz popular, parece representar um rapto nupcial. Apresenta no bordo onze figuras e nas paredes, linhas, retículas, peixes e outros elementos pintados a branco. Destaca-se a noiva com a face descoberta e o noivo com um turbante, ambos a cavalo; um besteiro e um cavaleiro; um tocador de tambor e de adufe; uma tartaruga e várias pombas; e o dote, constituído por um bovídeo, um caprídeo, um camelo e um ovino. Importa também destacar, a torre em Taipa Militar, os restos da muralha islâmica do século XII e o capitel em mármore branco datado da época califal omíada, originária das oficinas da Madinat al-Zahra em Córdoba. Os Muçulmanos foram expulsos, em conjunto com a comunidade judaíca, no final do séc. XV. Ainda hoje, as marcas islâmicas são, ainda, visíveis no centro histórico. Veja-se o topo da antiga colina de Santa Maria – os restos da antiga muralha e castelo islâmico e a mesquita maior – as icónicas portas de reixa, de finos entrelaçados de madeira, evocadoras da herança árabe presente na cultura algarvia.
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📝Nota Informativa:
No âmbito da iniciativa «Redescobrir os Segredos do Algarve | Rota Omíada», promovida pelo Turismo do Algarve com o apoio da Direção Regional de Cultura e do Município de Vila do Bispo, o Blogue OLIRAF relizou um roteiro histórico-cultural pelos 11 municípios, onde se inclui o concelho de Tavira, e 14 localidades que integran a Rota Omíada do Algarve durante o mês de Dezembro de 2016.
🚏 Como chegar
A partir de Lisboa optei por reservar uma viagem em Alfa pendular, através da Comboios de Portugal. Faro era a minha base para efectuar a Rota Omíada do Algarve. Para tal, optei por alugar uma viatura rent-a-car para fazer a ligação entre os diversos pontos histórico-culturais desta rota. Na maioria dos casos, utilizei a via do Infante (A22) e a Nacional 125. No caso da ida para Alcoutim, optei pela A22 até Castro Marim e depois o IC27 (Beja) até Alcoutim (N122-1).
🔗Para mais informações:
Consulte o nosso artigo sobre a Rota Omíada do Algarve (Blogue OLIRAF) para preparar um roteiro histórico-cultural durante as suas férias algarvias, com base no legado omíada no Algarve, onde disponibilizamos inúmeras sugestões, dicas e experiências temáticas de descoberta e exploração da diversidade territorial desta região portuguesa. As experiências disponibilizadas desafiam os turistas a explorar o território e a aumentar o seu tempo de estada na região, com flexibilidade para parar, contemplar e experimentar o muito que há para conhecer, desde os vestígios de castelos e muralhas urbana, testemunhos arqueológicos, espaços museológicos e a diversidade da gastronomia local. Para mais informações sobre a Rota Omíada e a cidade de Tavira, clique nos seguintes links:
Região de Turismo do Algarve – Rota Omíada
Direcção Regional de Cultura do Algarve
Projeto Umayyad Route (Site) | Roteiro Omíada – Algarve (PDF)
Centros históricos de influência islâmica : Tavira, Faro, Loulé, Silves. [ed.] Instituto de Cultura Íbero-Atlântica; coord. Valdemar Coutinho. Portimão : I.C.I.-A., 2001. 55, [3] p. : il. ; 23 cm + 4 f. desdobr. em bolsa resguard.
DOMINGUES, José D. Garcia – O Gharb al-Andalus. Silves : Centro de Estudos Luso-Árabes de Silves, 2011-. v. : il. ; 21 cm
CORREIA, Fernando M. R. Branco. Fortificações urbanas da época islâmica no Algarve, Património islâmico dos centros urbanos do Algarve: contributos para o futuro, 2002, pp.81-90
FERNANDES, Carla Varela.- A Igreja de Santa Maria do Castelo de Tavira. Lisboa: Colibri e Câmara Municipal de Tavira, 2000. 160 pp.: il.; 260 mm
MAIA, Maria Adelaide Garcia Pereira Andrade, MAIA, Manuel Maria da Fonseca Andrade. As muralhas medievais e post-medievais de Tavira, Património islâmico dos centros urbanos do Algarve:contributos para o futuro, 2002, pp.66-80
TAVIRA. Museu Municipal. Núcleo Islâmico – Tavira islâmica. Coord. Maria Maia… [et al.]; textos Ahmed Tahiri… [et al.]; fot. António Cunha, Ana Vieira, Susana Gonçalves. Tavira : M.M. : Câmara Municipal, 2012. 125 p. a 2 colns. : il. ; 29 cm. Contém bibliografia. ISBN 978-972-8705-45-9
TORRES, Cláudio – O vaso de Tavira : uma proposta de interpretação. Fot. António Cunha. Mértola : Campo Arqueológico de Mértola, 2004. 25, [1] p. : il. ; 22 cm. Contém bibliografia. ISBN 972-9375-22-4
VAZ, Adérito Fernandes – Uma visão de Tavira islâmica. [S.l.] : Jornal do Sotavento, 2001 (Tavira : Tip. Tavirense). 264 p. : il. ; 21 cm. Bibliografia, p. 261. ISBN 972-95621-1-3
Nota importante [🔍]
As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionam apenas como indicações, dicas e conselhos, e são susceptíveis de alteração a qualquer momento. O Blogue OLIRAF não poderá ser responsabilizado pelos danos ou prejuízos em pessoas e/ou bens daí advenientes. As recomendações de produtos turísticos baseiam-se nas experiências [reais] de viagem e o conteúdo editorial é independente de terceiros. Se quiser partilhar ou divulgar as minhas fotografias, poderá fazê-lo desde que mencione os direitos morais e de autor das mesmas.

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🏺Ruínas romanas de Troia ⛏: uma viagem pela “Pompeia de Setúbal”!
📷 A região do Alentejo presenteia-nos com lugares peculiares, paisagens quentes e estórias sem fim. É o caso da Península de Troia. Um dos pontos mais emblemáticos do litoral Alentejano. Sugestões e impressões pessoais de uma visita fotográfica a um dos sítios arqueológicos mais importantes da época romana de Portugal: o maior centro romano de produção de salga e conserva de Peixe em Troia. A arqueóloga Ana Patrícia Magalhães, do Troiaresort (Arqueologia), foi a nossa guia pelo sitio arqueológico, monumento nacional na lista indicativa a património mundial da UNESCO, onde ficamos a conhecer o resultado das escavações arqueológicas, o património edificado existente, o processo de fabricação do preparado piscícola (o Garum), os achados arqueológicos de cerâmica romana, as curiosidades históricas e os pormenores artísticos desta antiga unidade industrial romana, situada entre o rio Sado e o Oceano Atlântico.
“Setúbal é mais bela vista da baía. Daí se vê a cidade em toda extensão, com as suas casas um tanto descaídas. […].” H. C. Andersen – Uma visita em Portugal em 1866 |
Troia de Grândola. Fábrica de Roma. Troia é sinónimo do Turismo dos três “S”: “Sun, Sea and Sand”. Todavia, neste istmo é possível fazer outras atividades de lazer e cultural: o turismo histórico-cultural. Passado e presente vivem lado a lado. Uma viagem ao património português. Como todo o apaixonado da História (e pelo ócio da vida), vibro com o fascínio pelo passado e por ruínas abandonadas. E as ruínas romanas de Troia não são excepção à regra. A minha cabeça já andava a matutar uma ida aos areais da praia da Comporta e, pelo caminho, ficavam as icónicas ruínas desta peninsular restinga arenosa no litoral alentejo. Para mim, custa acreditar que estamos no Alentejo, visto que estamos tão próximos da cidade de Lisboa. Lê-se no sitio web da RTP Arquivos. Monumento Nacional, desde 1910, as ruinas romanas de Troia (não confudir com Tróia da Anatólia) foram um dos maiores centros produtores de salga e conserva de peixe da Civilização Romana. Em virtude deste pormenor, neste sitio arqueológico emergiu um enorme complexo industrial e aglomerado urbano com termas, casas senhoriais, mausoléu e uma basílica paleocristã. Segundo o jornal online Observador, no ano 2018, passaram mais de 10 mil viajantes do tempo.
Rio Sado. Coração de Setúbal. Embarcamos na Doca do Comércio, na cidade de Setúbal rumo ao Cais Sul da Península de Troia. Antes de embarcarmos, o viajante é brindado por um grupo de ciganos que tentam fazer pela vida. É com um sorriso nos lábios que recusamos um dos inúmeros óculos de sol que nos tentam “impingir”. Nem tentei regatear, à boa maneira magrebina. De seguida, em fila indiana, os veiculos são encaminhados para o Ferry-Boat “Pato Real” da empresa Atlantic Ferries, SA que cruza as margens do azul do Sado rumo as areias brancas de Troia. A viagem dura, aproximadamente, vinte e cinco minutos. Saiamos da Área Metropolitana de Lisboa (AML) e entramos no Alentejo, mais concretamente, no concelho de Grândola. Não foi ao som da “Grândola, Vila Morena”, composta e cantada pelo Setubalense Zeca Afonso. Seguindo a estrada que faz a Ligação Comporta-Tróia N253-1,sinalética “Ruínas Romanas” chegamos a uma barraquinha de madeira. É o “posto de controlo” para a entrada num estradão de terra batida, cerca de 2 a 3 km, que nos leva até às ruínas romanas de Tróia, com a envolvente natural da Lagoa da Caldeira no horizonte.
A visita guiada, conduzida pela arqueóloga Ana Patrícia Magalhães, ao antigo complexo industrial de salga de peixe da época romana, abertas em 2011, após um longo período de escavação arqueológica, visto que encontrava-se abandonada este Monumento Nacional. Desde o Humanista André Resende, no século XVI, que temos referência a estas ruínas. Mais tarde, a princesa e futura rainha D.Maria I durante um passeio de barco no rio Sado deparou-se com a área residencial dos antigos proprietários romanos. Dai, o nome “Casas da Princesa”. Por iniciativa de uma empresa privada, o Troia Resort, que hoje explora o sitio arqueológico com visitas guiadas e com actividades educativas para escolas e de lazer para os mais graúdos. Constatamos que os museus e os monumentos são lugares únicos que nos proporcionam experiências memoráveis e uma aprendizagem indispensável à formação da identidade. Pela sua beleza e pelo seu enquadramento, pelas suas colecções e pela sua programação cultural, são espaços que transmitem valores, despertam memórias e interagem com a contemporaneidade. [Fonte DGPC]. Este antigo aglomerado urbano da época romana está na lista indicativa de Portugal para Património Mundial da UNESCO.
As Ruínas Romanas de Troia em que o ilustre escritor dinamarquês Hans Christian Andersen descreveu como «A Pompeia de Setúbal» são uma bela surpresa para qualquer viajante que gosta de viajar pela História. Estendem-se ao longo das margens azuis do Sado e das dunas da Península de Tróia. Um passeio por quase dois milénios de história. As ruínas revelam edifícios de habitação, fábricas, locais de culto, um balneário termal, um porto e suspeita-se que apenas dez por cento da cidade tenha sido escavada ao longo das últimas décadas. Na Lusitânia romana, Troia foi um dos grandes centros industriais de preparação e salga de peixe. Localizada numa zona próxima do oceano, a cidade beneficiava ainda da proximidade de uma forte indústria salineira e outra ligada à olaria, que produzia ânforas para armazenar e exportar o pescado. A sua população era constituída por população indígena, mas também por famílias poderosas originárias do Norte de África, Grécia e escravos de diversas latitudes do Império Romano.
O sitio arqueológico, segundo os dados recolhidos pelas escavações arqueológicas, sugere que foi fundada no século I d.C. que os romanos construíram um complexo industrial de salgas (e de peixe salgado) e molhos de peixe, conhecido em todo o mundo romano. Uma das razões era a existência de matéria-prima em abundância na região envolvente ao estuário do rio Sado: as olarias de barro, a extração de sal e a pesca. Terá funcionado entre o séc. I e meados do séc. V, caindo no esquecimento. As primeiras escavações ocorreram durante o século XVIII, por iniciativa da infanta D.Maria, futura Rainha D. Maria I, e no século XIX pela Sociedade Arqueológica Lusitana, com os generosos contributos dos patronos: o Duque de Palmela e do rei Dom Fernando II (1816-1885). No século XX, de 1948 até à década de 70, as escavações foram conduzidas pelos diretores do Museu Nacional de Arqueologia.
Não era uma grande aglomerado urbano, ao contrário das cidades romanas de Salácia (hoje a cidade de Alcácer do Sal) e de Cetóbriga (a atual Setúbal). Todavia, tornou-se um grande aglomerado industrial-urbano em virtude da necessidade das grandes quantidades de mão-de-obra para o processamento do peixe salgado. Havia inúmeros Lotes, com ruelas e ruas estreitas, que deu origem a um grande complexo urbano que fixou população. Nas oficinas de Tróia havia inúmeros tanques de salga de peixe salgado: as cetárias. Ao todo, os arqueológos puseram a descoberto 19 tanques conhecidos. Era aqui que era produzido o “Garum”. Tratava-se de um preparado de vísceras de atum, sardinha ou cavala, misturado com outros peixes que macerava no sal. Este condimento era muito apreciado em todo o mundo Romano. As ânforas, as “embalagens cerâmicos da antiguidade”, eram essenciais para o escoamento do produto final, através de barco, para o Império Romano. A sua maioria era oriunda de três olarias romanas: Setúbal, Abul e Pinheiro. Cerca de 10% do sítio arqueológico já foi alvo de escavações arqueológicas, estando uma grande parte [ainda] coberta pelas areias. Verificamos, assim, que o ilustre povo romano soube ter engenho para aproveitar as características endógenas do território envolvente entre o Estuário do Sado e do Oceano Atlântico, nomeadamente a abundância de matérias-primas: peixe, sal e barro. Roma, apesar de ter diversas colónias no Mediterrâneo, apreciava as qualidades e a frescura do garum atlântico. Era de facto uma “fábrica” à imagem da grandeza da cidade eterna: Roma.
Existe uma história curiosa sobre um achado arqueológico neste importante aglomerado ubano-industrial da época romana. Em 1814, nas areias de Troia, foi descoberto um cofre de chumbo que continha, entre outros objetos, uma taça de prata ornamentada. Posteriormente, em 1850, foi adquirida pelo Duque de Palmela aos herdeiros do governador de Setúbal para figurar nos «Anaes» da nova sociedade científica, a Sociedade Archeologica Lusitana. Mais tarde, poderá ter sido oferecida ao rei D. Fernando II pelo Duque de Palmela, para a sua coleção privada de antiguidades. Ambos eram patronos da Sociedade Arqueológica Lusitana para fomentar as escavações arqueológicas em Troia. Recentemente, em 2018, foi redescoberta nas coleções da Fundação da Casa de Bragança por um grupo de investigadores portugueses. A “Taça de Troia” está exposta no Museu Nacional de Arqueologia (MNA).
É uma viagem constante (re) descobrir o estuário do Sado e uma parte do Alentejo que se abre ao oceano Atlântico: o Alentejo Litoral. Aqui, o viajante ou o turista poderá avistar uma imensa faixa de costa que, desde a Península de Tróia até ao Cabo de Sines, proporciona exuberantes e convidativas praias com um ininterrupto areal. Trata-se de uma das mais calmas, genuínas e tradicionais regiões de Portugal, onde o património natural e edificado continua bem preservado, e onde encontramos gentes que tornam a experiência de viagem mais enriquecedora.
Afinal, o Alentejo Litoral começa aqui…nos extensos areiais dourados da Peninsula de Tróia! Vai perder esta oportunidade de passear cá dentro?
🚢 Como chegar:
Como fica perto de Lisboa, a cerca de 60 km, Tróia pode ser um destino turístico que tanto pode dar para ir apenas fazer um passeio de fim-de-semana, como também pode ser incluído no roteiro de uma viagem para o Algarve. Há duas formas de chegar a Tróia. A partir de Setúbal, no ‘ferry-boat’ ou em alternativa, utilize a A2 e depois o IP1 e a EN 253. Os 103 quilómetros que separam Setúbal de Tróia ficam por 4,35€. A partir de Lisboa, as portagens custam 5,6€. A viagem fica por 3,95€ por pessoa. A nossa escolha recaiu pelo ferry, em virtude da beleza do trajeto. A Atlantic Ferries -Tráfego Local, Fluvial e Maritimo, SA, empresa privada do grupo Sonae Capital que assegura o serviço público de transporte fluvial de passageiros, veículos ligeiros, pesados e de mercadorias no rio Sado, desde Outubro de 2007, entre o porto de Setúbal e a peninsula de Tróia, com recurso a uma frota de quatro navios: dois ferrys (Pato Real e Rola do Mar) e dois catamaran (Garça Branca e Roaz Corvineiro). No nosso caso especifico, optamos por ir no ferry “Pato Real”, com capacidade máxima para 500 passageiros e 60 viaturas ligeiras, para contemplar o Parque Natural da Arrábida, observar os golfinhos roazes do rio Sado, a beleza urbana da capital sadina – Setúbal – e a envolvente paisagística da Reserva Natural do Estuário do Sado.
📝Nota Informativa:
O Blogue OLIRAF relizou esta visita no mês de Julho de 2018. Agradecemos a visita guiada, dirigida pela Dr.ª Ana Patrícia Magalhães (membro da equipa de arqueologos da Tróia Resort-Investimentos Turísticos, S.A.), pela envolvência do sitio arqueológico da época romana e a respetiva oferta do bilhete para a viagem de transporte fluvial na empresa Atlantic Ferries.
Não deixe de fazer…
- conhecer a capital do rio Sado: a cidade de Setúbal;
- fotografar o pôr-do-sol, as águas calmas do Sado atingem o seu nível mais elevado proporcionando imagens singulares do espelho de água envolvente;
- observar a fauna e a flora da Reserva Natural do Estuário do Sado;
- explorar os encantos e recantos da Serra da Arrábida;
- fazer um passeio numa embarcação maritimo-turistica no estuário do rio Sado;
- visitar o ex-libris do Alentejo Litoral: o cais palafítico da Carrasqueira;
- petiscar um belo prato de choco frito num restaurante local da Aldeia da Carrasqueira, Carvalhal ou Comporta.
- visitar, em Setúbal, as ruínas militares de uma Bataria de Artilharia de Costa (Outão);
- fazer uma caminhada e banhar-se nos extensos areais da Península de Tróia;
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🔗Para mais informações:
Aqui poderá encontrar, por exemplo, bibliografia e dicas sobre o património material e imaterial nos seguintes links:
O Troia Resort é a empresa responsavél pela conservação, exploração, e divulgação de atividades ligadas ao sítio arqueológico de Tróia. Para consulta de visitas guiadas, eventos temáticos e horários poderá consultar o site http://www.troiaresort.pt/pt/troia-ruinas/visite-nos/horarios/. Recomendo, também, a consulta do sitio digital do Município de Grândola ou do Turismo de Portugal, visto que permite encontrar inúmeras sugestões de passeios, pontos de interesse, museus e gastronomia local e regional, associado ao concelho alentejano. Poderá encontrar mais informações sobre o sitio arqueológico de Tróia na Direcção-Geral do Património Cultural e no SIPA. Se tiver alguma dúvida ou querer saber mais informações sobre actividades, pode sempre utilizar o email arqueologia@troiaresort.pt | Telefone: +351 265 499 400 | Telemóvel: +351 939 031 936.
https://www.academia.edu/22438283/Ru%C3%ADnas_Romanas_de_Tr%C3%B3ia_a_valoriza%C3%A7%C3%A3o_de_um_patrim%C3%B3nio_singular
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🍷Enoturismo no Alentejo: três sugestões para provar os melhores vinhos da região do Alentejo
🍇Portugal é sinónimo de excelentes vinhos. Um pequeno país com uma grande diversidade geográfica e humana que reflete-se nos seus vinhos. E o Alentejo é um território vinhateiro por excelência excepcional. Existem inúmeras sugestões e experiências para deliciar-se com o néctar de Baco. Uma sugestiva viagem pela região vinícola do Alentejo, uma região rica, quente, complexa e fascinante. O aprendiz de enófilo, OLIRAF, selecionou três produtores de vinho de paragem obrigatória para descobrir a harmonia perfeita entre a história, a paisagem e as gentes desta região portuguesa. E se cada região tem a sua história, cada vinho também. Saborear um vinho é, no fundo, viajar pelos paladares da região que o produz. Alentejo, Alentejo! Um brinde ao melhor que o Alentejo oferece. ➡ Saiba mais: www.vinhosdoalentejo.pt
🔞Atenção: “Life is too short to drink cheap Wine”. Seja um “Baco” por um dia. Descubra os cinco sentidos do prazer de um Deus Pagão. Beba com Moderação.
🍷O Enoturismo está na moda. Há cada vez mais produtores e empresas vinícolas a apostar forte neste segmento de mercado. Através das nossas experiências e provas de vinhos, ao longo das nossas viagens por Portugal, temos verificado o rápido crescimento e sucesso deste segmento de mercado na área dos vinhos e do turismo em Portugal. Não podemos negar que o desenvolvimento do enoturismo numa determina da região, permite dar a conhecer o sector vitivinícola,os respectivos vinhos DOC (Denominação de Origem Controlada) e,acima de tudo, captar internacionalmente turistas-viajantes enófilos para percorrer a imensa paisagem vinícola portuguesa. A História de inúmeras gerações familiares que passaram o segredo da arte de bem produzir um vinho. Provar, e acima de tudo, saborear os aromas e os paladares de um vinho é viajar pela História secular, por exemplo, de um Quinta. Por detrás de grandes vinhos, há sempre uma grande produtor.
O Alentejo é uma região com condições únicas para fazer Enoturismo em Portugal. Os turistas são convidados a viajar pela história do vinho na região, por exemplo, a tradição milenar da produção de vinho da Talha, trazida pelas legiões romanas há mais de dois mil anos. Os romanos compreenderam as potencialidades deste imenso território com condições únicas para a cultura, consumo e exportação do vinho. Ainda hoje, existe um saber fazer que nunca se perdeu e manteve-se viva em inúmeras localidades desta região vinícola. Ainda hoje, este povo da Península Itálica teve um grande impacto no desenvolvimento da cultura vínica alentejana, contribuindo para um riquíssimo legado histórico material e imaterial desta região portuguesa., nomeadamente, na gastronomia, na arte, nas tradições e no artesanato.
Disse, e com razão, o poeta-pensador Fernando Pessoa que “Pessoa: “Boa é a vida, mas melhor é o vinho (…).” Agora que nos apetece sair de casa, o Alentejo pode ser um destino privilegiado para umas férias em tempo de pandemia. Há tanto para conhecer no Alentejo! Aqui ficam três sugestões de produtores, quintas e vinhos para celebrar o desconfinamento:
📍Adega de Vila Santa (Estremoz, Alentejo)
Tem nome de uma rainha-santa: a rainha Isabel de Aragão, mulher de D.Dinis, que faleceu na vila de Estremoz no século XIV. A Adega Vila Santa, no concelho de Estremoz, foi o local eleito para materializar um projecto pessoal, idealizado em 1988, por João Portugal Ramos: a produção dos seus próprios vinhos. É o resultado da longa experiência acumulada de um dos maiores enólogos e consultor na criação de vinhos nas principais regiões vitivinícolas portuguesas. Estávamos em 1997, após sete anos da plantação dos primeiros cinco hectares de vinha em redor da fortaleza-abaluartada de Estremoz, dá-se a construção de uma moderna Adega – Vila Santa – para acolher modernas instalações de vinificação, sala de engarrafamento e caves para o estágio das barricas de carvalho francês, americano e português, não esquecendo a harmonia paisagística e a arte de fazer vinhos portuguesa. Ainda hoje, uma parte das uvas é destinada aos lagares para ser pisada. Por exemplo, os vinhos tintos mais sofisticados da gama do Grupo João Portugal Ramos. Atualmente,a área de vinha no Alentejo perfaz, aproximadamente, 600 ha. Há paisagens que puxam por uma fotografia. Venha passar um dia diferente a Estremoz. Faça uma experiência de Enoturismo, descobrindo os contornos da arquitectura tradicional alentejana da Quinta de Vila Santa,através de uma visita guiada pelas vinhas, adega e caves, onde pode optar por uma programa didático e dinâmico: “Seja Enólogo por um dia”. Esta atividade permite ao aprendiz de enófilo criar o o seu próprio vinho, com base em três castas tintas (Aragonez, Alicante Bouschet e Touriga Nacional), e levá-lo para casa para mais tarde saborear em família ou com os amigos. De seguida, poderá optar por um almoço de gastronomia típica alentejana, uma aula de culinária, ou uma prova de vinhos acompanhado de queijos e outros petiscos da região alentejana. A nossa preferência recaiu para um vinho branco, com um perfil nobre, fresco e com uma grande mineral idade: o Marquês de Borba. Sob o pretexto de descobrir a região vitivinícola do Alentejo, o viajante-enófilo poderá optar por “mergulhar” no centro histórico e nas muralhas do Castelos de Estremoz.
📍Adega da Cartuxa (Évora, Alentejo)
Uma viagem no tempo. Nas proximidades da cidade de Évora, a cerca de 2 Km, o viajante-enófilo mais entusiasta poderá visitar a Quinta do Valbom e ficar a conhecer a vasta gama de vinhos da Fundação Eugénio de Almeida. Surpreenda-se com a história secular de uma Quinta que pertenceu ao Jesuítas, expulsos em 1759 pelo Marquês de Pombal. Já deve ter ouvido falar do Mosteiro da Cartuxa? O nome da comunidade religiosa que inspirou a família Eugénio de Almeida a criar esta marca-ícone do Alentejo. Ou do vinho Pêra-Manca? Um dos vinhos mais conhecidos do Brasil. Alie o melhor do património histórico-cultural e vitivinícola eborense, através de uma visita guiada à Adega com uma prova de cinco vinhos – Sto. Inácio de Loyola – de toda a gama Adega da Cartuxa. No Centro Histórico de Évora, junto ao Templo Romano, poderá conhecer a Enoteca Cartuxa e ter um “casamento perfeito” entre cozinha regional alentejana e os vinhos da Adega Cartuxa. As visitas guiadas e os almoços são realizados mediante marcação prévia. A nossa sugestão vai para um prato de polvo à lagareiro com batatas a murro acompanhado de um EA Reserva Tinto. Para sobremesa, a nossa recomendação vai para um Pudim de Azeite. Antes de deixar esta cidade-monumento, uma visita ao Paço de São Miguel poderá ser uma bela despedida de uma das cidades mais belas e singulares de Portugal.
📍Adega da Ervideira (Monsaraz, Alentejo)
Os solos desta sub-região vitivinícola – Reguengos de Monsaraz – são caracterizados pelos granitos e xistos, bem como pela continentalidade do seu clima. Os seus vinhos, em virtude das condições edafo-climáticas, têm características distintas de qualidade e tipicidade. Os castas tintas (Trincadeira) e brancas (Roupeiro) predominam nesta sub-região vitivinícola. Para conhecer mais sobre a história desta marca familiar de vinhos alentejanos, o viajante-enófilo terá de deslocar-se à Herdade da Herdadinha (ou ao Monte da Ribeira). É na primeira que se encontra o “coração” da Adega Ervideira, tendo uma área de produção de vinho com 160 hectares divididos pelos concelhos da Vidigueira (110 ha) e de Reguengos de Monsaraz (50 ha). Foi neste local que, em 1880, o Conde D’Ervideira plantou as primeiras vinhas para produzir um dos mais satisfatórios e famosos néctares de Baco da região do Alentejo. Ainda hoje, a família Leal da Costa é descendente direta deste agricultor de sucesso dos séc. XIX e XX. Sabia que foi nos seus 50 hectares que foi plantada, pela primeira vez, a casta Touriga Nacional no Alentejo? E que as águas frias do maior lago europeu – o Alqueva – são utilizadas para estagiar os seus vinhos a 30 metros de profundidade? Poderá fazer uma visita guiada e uma prova de vinhos pela essência da Adega Ervideira para compreender o processo produtivo, desde a apanha da uva até à expedição final. Poderá optar por fazer a prova de vinhos, por exemplo, na “aldeia-monumento” de Monsaraz. Imagine fazer saborear os vinhos Ervideira numa antiga Escola Primária? Deixe-se deliciar-se pelos aromas e sentidos de um vinho frutado, enquanto desfrutar de uma vista exuberante para a planície [infinita] alentejana e para o azul da Albufeira do Alqueva. Um brinde, com um vinho “Invisível, ao Alentejo…será a cereja no topo do bolo. Saboreie a tradição e o património. Saboreia o Alentejo. Perca-se e encontre-se nele! Uma visita sugestiva para os amantes de enoturismo e entusiastas da fotografia de paisagem.
Não deixe de fazer…
- conhecer o Museu Militar de Elvas;
- observar um belo pôr-do-sol no Arquipélago das Berlengas;
- explorar os encantos e recantos das aldeias, vilas e cidades históricas da região do Alentejo: Évora, Monsaraz e Estremoz;
- fazer a Rota do Mármore do Anticlinal de Estremoz e saborear uma garrafa de vinho de Borba;
- visitar o Castelo de Évora Monte e apreciar um belo pôr-do-sol do alto das suas muralhas medievais;
- petiscar, na cidade de Évora, os melhores vinhos alentejanos (e portugueses) no Vinarium (Évora) Tapas & Wine bar;
- mergulhar nas águas tranquilas do maior lago artificial da Europa: o Alqueva;
- conhecer as ruínas da Ponte da Ajuda, junto ao rio Guadiana.
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📝Nota Informativa:
As empresas vitivinícolas (e os vinhos) aqui apresentados são, na sua maioria, convites que chegaram ao Blogue OLIRAF por parte de produtores para conhecer a essência da produção vinícola e o património histórico-cultural a eles associado, de acordo com os nossos critérios editoriais.
🔗Para mais informações:
Aqui poderá encontrar, por exemplo, extensa documentação e dicas sobre o património material e imaterial nos seguintes links:
O Instituto da Vinha e do Vinho, I.P., um organismo tutelado pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural,dá-nos uma perspectiva da evolução temporal da produção, produtores e regiões vinícolas de Portugal. A Rota dos Vinhos de Portugal oferece informação actualizada sobre as imensas experiências nas diversas regiões vinícolas em Portugal, sendo a melhor opção para começar a planear uma viagem à região. Se for um enófilo mais exigente, deixo-lhe uma sugestão de leitura de uma publicação de referência, a Revista de Vinhos, sobre vinhos e gastronomia em Portugal Continental e Ilhas. Recomendo, também, a consulta do sitio digital da Rota dos Vinhos do Alentejo (Enoturismo) para uma maior planificação da sua viagem para percorrer as inúmeras quintas vinícolas da região do Alentejo.
Conheça-as aqui:https://www.vinhosdoalentejo.pt/pt/rota-dos-vinhos/rota-dos-vinhos-do-alentejo/
Nota importante [👤]
⛔️Alguma vez pediu autorização para publicar uma fotografia?
🔗💻Gostou das nossas fotografias? Se sim, pode partilhá-la na sua conta das redes sociais, blogue ou num sítio web. Para tal, o leitor poderá citar os devidos créditos, segundo o exemplo baixo:
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📝À conversa com a Associação de Turismo Militar Portuguesa (AMTPT) sobre Blogues e Turismo Militar.
💻Nos dias de hoje, a Internet é a forma mais rápida de chegar a uma audiência mais vasta num mundo cada vez mais global, onde o mercado global de turismo se caracteriza pela maior oferta de produto e destinos vocacionados para o turismo de massas. O aumento exponencial de novas plataformas de partilha de informação – os blogues – e de partilha de conteúdos – o Facebook e Instagram – tem incrementado a procura de um “nicho de turismo” que prima pela qualidade de oferta turística e pela diversidade de experiências. E há cada vez mais portugueses interessados neste novo mercado e produto turístico mais individualizado, exigente e especializado: o Turismo Histórico-Militar.
“(…) Rafael Oliveira é um “travel blogger” que presta uma atenção muito especial ao património histórico-militar. Escreveu para a nossa parceira Associação de Turismo Militar Português um artigo de opinião sobre a importância deste tipo de blogs para a promoção do turismo militar em Portugal.
Recentemente, a convite da Associação de Turismo Militar Portuguesa, tive oportunidade de escrever um pequeno artigo de opinião para o blogue da AMTPT sobre a importância dos Travell Bloggers na divulgação e promoção do Turismo Histórico-Militar em Portugal. Deixo, aqui, o link para aceder ao texto de opinião.
Leia o nosso artigo em www.patrimonio.pt
À conversa no sofá…
Face à atual pandemia de Covid-19, a ATMPT tem promovido uma série de “Conversas de sofá com o Turismo Militar”, entrevistas com inúmeros convidados, de entidades públicas e privadas, que irão falar sobre a importância, a missão e as valências do Turismo Histórico-Militar, através de videoconferência, numa tentativa de fazer frente ao isolamento social que o nosso país e o mundo estão a sofrer.
No passado dia 18 de abril, esta iniciativa denominada, contou com a presença do Diretor do Museu Militar da Madeira, o Coronel Luís Neri. Se perdeu a entrevista, pode assistir à sessão na íntegra no site www.turismomilitar.pt ou no Facebook Turismo Militar.
NÃO PERCA AS MINHAS AVENTURAS E OLHARES FOTOGRÁFICOS NO INSTAGRAM! UM ENCONTRO COM A HISTÓRIA, AO SABOR DAS IMAGENS…
📝Nota Informativa:
O nosso agradecimento à Associação de Turismo Militar Português (ATMPT), na pessoa da Secretária-geral da ATMPT, Dr.ª Lígia Mateus, pelo convite para escrever sobre a nossa experiência como Travelbloggers na promoção da História de Portugal e na divulgação de experiências relacionadas com o Turismo Histórico-Militar, de acordo com os nossos critérios editoriais, junto de um público mais abrangente.
🔗Para mais informações:
Turismo Militar (Blogue OLIRAF)
Associação de Turismo Militar Português (ATMPT)
Nota importante [👤]
As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionam apenas como indicações, dicas e conselhos, e são susceptíveis de alteração a qualquer momento. O Blogue OLIRAF não poderá ser responsabilizado pelos danos ou prejuízos em pessoas e/ou bens daí advenientes. As recomendações de produtos turísticos baseiam-se nas experiências [reais] de viagem e o conteúdo editorial é independente de terceiros. Se quiser partilhar ou divulgar as minhas fotografias, poderá fazê-lo desde que mencione os direitos morais e de autor das mesmas.
💻 Texto: Rafael Oliveira 📷 Fotografia: Oliraf Fotografia 🌎
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FOTOGRAFIA✈︎VIAGENS✈︎PORTUGAL©OLIRAF (2020)
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📌À descoberta de Sevilha (Espanha): três sugestões histórico-culturais para fotografar…
📷 Sevilha: pérola do Guadalquivir, jóia de Espanha. Com o rio Guadalquivir aos seus pés, a capital da Andaluzia preserva um importante legado patrimonial-cultural do Reino de Espanha. Sabia que Carlos V de Habsburgo e Isabel de Portugal, filha de D.Manuel I, casaram-se nestas latitudes? E que a descoberta do Novo Mundo fomentou o crescimento da cidade, em virtude do seu porto ser servido pelo rio Guadalquivir? Afinal, esta cidade andaluza não é apenas o berço do Flamenco. O seu património histórico-cultural revela-nos a importância e a sua beleza secular. Edificios como a Torre del Oro, o Archivo General de las Indias, a Catedral e a Giralda de Sevilha, o Palácio real de Sevilha, a Plaza de Espanã e, mais recentemente, o Metropol Parasol são visitas obrigatórias. Todavia, o Archivo General de Indias, construído na 2.ªMetade do Século XVI, impressionou-me pela sua dimensão. Afinal, uma boa parte da documentação histórica – “burocrática” – do Império Espanhol encontra-se nesta urbe colossal e monumental.
O viajante Washington Irving (1783-185) apelidava a região da Andaluzia o “Oriente Europeu”. E com razão. Os ecos da civilização islâmica estão um pouco por toda a parte nesta região e, em especial, na cidade de Sevilha. Se Lisboa deu Novos Mundos ao Mundo, Sevilha construiu o Novo Mundo. Deixo-vos, assim, três sugestões fotográficas para visitar na capital da região espanhola da Andaluzia:
📍Catedral Gótica e La Giralda de Sevilha
Ah, a Giralda! O “Rincone” mais conhecido da capital da região da Andaluzia. Um hino à beleza arquitectónica das civilizações Islâmica e Cristã. Que belos 104,1 metros de altura! Que verticalidade monumental! Sabia que a Catedral de Sevilha é o maior templo gótico do Mundo? Sevilha tem a maior catedral do reino de Espanha e a maior catedral gótica do Mundo. É uma obra humanamente colossal e monumental. Daí, este templo-monumento ser considerado, desde 1987, Património Mundial da Unesco. A Catedral de Sevilha [e a sua torre-minarete] são uma autêntica aula de História sobre o legado islâmico desta cidade andaluza. A primeira foi construída entre 1401 e 1506. Já a segunda, construída entre 1184 e 1196, durante o período almóada de Sevilha. Nem o Terramoto de 1755 (Lisboa) desfigurou este templo-monumento. Uma prova da sua robutez construtiva e resiliência perene. Não deixe de subir as inúmeras rampas que dão acesso ao topo do antigo minarete islâmico e sinta-se um verdadeiro “almundem”, imaginando que está a anunciar as cinco chamadas diárias à oração. Pelo caminho, fique a conhecer a história deste minarete islâmico (adaptado a torre sineira no século XVI), através de um circuito expositivo com objectos alusivos à sua construção desta vertical obra. Após a visita, não deixe de conhecer o Pátio das Laranjeiras. Ah, a essência do al-Andalus! Visitar a Catedral e La Giralda é um belo exemplo da tolerância que reinava no antigo al-Andalus.
📍Jardins do Real Alcázar de Sevilha
O Real Alcázar de Sevilha é um dos mais antigos complexos palacianos do continente europeu. Construído no séc. VIII, sob alicerces romanos, pelos descendentes do profeta Maomé e, posteriormente, aumentado pelos reis cristãos de Castela. Foi declarado Património Mundial da UNESCO em 1987. Nas 5.ª e 6.ª temporadas de GOT, é o cenário da exótica e exuberante Casa Martell, com as suas exóticas fontes e os jardins exuberantes do “Water Gardens of Dorne”. Os salões, os pátios e os jardins dão cor e forma à residência palaciana dos governantes do reino de Dorne: a cidade de Sunspear. O Patio de las Doncellas, a Sala de los Embajadores, Baños de Maria Padilla e os jardins são locais cinematográficos que nos transportam para a época do al-Andalus e para a beleza arquitectónica da Civilização Islâmica na Península Ibérica. Um exemplo da mescla cultural entre muçulmanos e cristãos que deu origem a um estilo artístico: a arte mudéjar.
📍Ruínas da antiga cidade romana de Itálica
Da ficção para a realidade. Localizada em Santiponce, nas proximidades de Sevilha, a antiga cidade romana de Itálica é um enorme complexo arqueológico de 10 ha. Foi a primeira cidade romana fundada na Península Ibérica pelos Romanos, no ano 206 a.C. Aqui nasceram os Imperadores Adriano e Trajano. Mas, o seu ex-libris é o antigo anfiteatro romano. Tinha uma capacidade para 25 mil espectadores, além dos dez a quinze mil habitantes de Itálica. A plateia deliciava-se com as gloriosas e sanguinárias lutas de gladiadores na arena. Ainda bem que as mentalidades mudaram. Todavia, as pedras ficaram para contar as estórias da História. Durante a 7.ª temporada de GOT, a “DragonPit” foi o local de encontro entre a rainha-mãe Cersei e a mãe dos Dragões Daenerys Targaryen, após uma entrada de assustadora beleza do grandioso Drogon. A escolha para visitar este local não foi feita ao acaso. Trata-se do terceiro maior anfiteatro da Roma Antiga, fora da Península Itálica.
Não deixe de fazer…
- subir ao topo do Metropol Parasol (Plaza de La Encarnación) para contemplar uma das melhores vistas panorâmicas da cidade de Sevilha;
- conhecer a História da América Espanhola no Archivo General de Indias;
- realizar um tour pela Plaza de La Maestranza;
- percorrer os inúmeros palácios de Sevilha, tais como, Casa Palacio de las Dueñas, Casa de Pilatos, Palacio de la Condessa de Libreja, entre outros;
- assistir a um espectáculo de Flamenco na Casa de la Memoria;
- aventurar-se nos bairros tradicionais e sinta o “salero” da cidade de Sevilha: Triana, Santa Cruz, La Marcarena e Los Remedios;
- conhecer o legado pictórico dos maiores mestres e de obras singulares do barroco espanhol (Pacheco, Zurbarán, Cano, El Greco, Ribera, Murrillo entre outros), no Museo de Bellas Artes de Sevilla;
- ver o que resta das antigas muralhas da época Almóada (Bairro de Santa Cruz);
- fazer um passeio de barco pelo rio Guadalquivir (ou na Plaza de España);
- ver uma partida de futebol do Sevilha FC e Bétis de Sevilha.
- compre uma recordação tradicional, por exemplo, um abanico sevilhano para oferecer à sua cara-metade.
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✈ Como chegar:
Através da aplicação Go Euro fiz uma comparação das companhias de transporte com melhor relação custo-tempo. Optei por viajar de autocarro para Sevilha com a empresa rodoviária “low-cost” Flixbus, uma vez que já tenho experimentado o serviço desta empresa na minha escapadinha a Madrid (2018) O autocarro é moderno e com excelentes condições a bordo (Wi-fi & Ar Condicionado). A viagem de ida e volta ficou à volta de 50 €, onde optei por viajar à noite. Aqui está uma excelente opção para quem não queira pagar uma noite de estadia. Mas, não recomendo repetir, muitas vezes, esta experiência. A partida é feita na estação do Oriente (Lisboa) com destino à Estación de autobuses de Sevilla (Plaza de Armas).
🏠 Onde ficar:
Em Sevilha existem inúmeras opções económicas de alojamentos, consoante o número de dias que irá ficar na capital espanhola. Bem perto do centro histórico de Sevilha, optei por ficar no Koisi Hostel Sevilla. Trata-se uma excelente opção para quem queira ficar no centro da cidade de Sevilha e ter acesso rápido a todas as actividades e locais culturais. Na minha opinião, os seus pontos fortes são a localização e o preço. Há inúmeras actividades, mas todas elas são pagas. O pequeno-almoço não está incluído, mas à sua volta está servido por óptimos cafés.
🍜 Onde comer:
O Mercado de Triana (Bairro de Triana), é uma boa sugestão para saborear a gastronomia andaluza, com uma óptima relação custo-qualidade. Entre a Ponte de Triana e a Ponte de San Telmo, a calle Betis tem inúmeros restaurantes e tascas para saborear umas boas tapas, com um ambiente sereno que contagia qualquer um. Para quem quer um sítio calmo e com uma boa vista para a cidade de Sevilha, o Maria Trifulca é uma uma excelente escolha para os viajantes com um paladar mais exigente e que queiram um maior conforto. Todavia, a relação custo-qualidade não é a melhor. A Confitería La Campana (1885) é um marco gastronómico local. Aqui, o forasteiro pode saborear uns deliciosos bolos, chocolates tradicionais ou de um quente café con leche. É uma excelente escolha para tomar um pequeno-almoço sevilhano. E dizem que os reis de Espanha adoram!
🔗Para mais informações:
O website do Turismo de Espanha (Visit Spain) oferece informação atualizada sobre o destino Espanha. É a melhor opção para começar a planear uma viagem a Espanha, permitindo descarregar mapas e um conjunto de informações sobre os transportes públicos, locais de interesse, museus, gastronomia, entre outros. Por outro lado, pode consultar, também, os sites do turismo oficial da região da Andaluzia ( e da cidade de Sevilha (Visitasevilla).
Uma escapadinha a Sevilha (ou uma roadtrip por Espanha) está nos seus planos? Se não, é melhor fazer uma lista de locais que tem de conhecer e organizar a agenda para descobrir esta cidade verdadeiramente cultural e vibrante. Poderá encontrar, por exemplo, alguns artigos escritos por nós com dicas sobre o património histórico-cultural de Espanha.
Nota importante [👤]
As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionam apenas como indicações, dicas e conselhos, e são susceptíveis de alteração a qualquer momento. O Blogue OLIRAF não poderá ser responsabilizado pelos danos ou prejuízos em pessoas e/ou bens daí advenientes. As recomendações de produtos turísticos baseiam-se nas experiências [reais] de viagem e o conteúdo editorial é independente de terceiros. Se quiser partilhar ou divulgar as minhas fotografias, poderá fazê-lo desde que mencione os direitos morais e de autor das mesmas.
💻 Texto: Rafael Oliveira 📷 Fotografia: Oliraf Fotografia 🌎
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