📕Blogue OLIRAF associa-se à iniciativa “#EuFicoEmPortugal” e participa no segundo livro da Associação de Bloggers de Viagens Portugueses (ABVP).

✒️ Portugal é um país repleto de inúmeras maravilhas naturais, patrimoniais e humanas. Na impossibilidade de viajar, seja cá dentro e lá para fora, os Livros são ótimas escolhas para viajar sem sair do conforto do lar. 25 bloggers de viagem portugueses aceitaram este desafio, lançado pela ABVP – Associação de Bloggers de Viagem Portugueses, no âmbito da iniciativa #EuFicoEmPortugal.🇵🇹 Foi uma das formas encontradas por esta associação sem fins lucrativos para incentivar os seus associados a conhecer as “belezas menos exploradas do nosso país” e a dinamizar o turismo interno no nosso país, procurando criar conteúdos que levem os portugueses a viajar pelo Portugal, particularmente, em territórios de baixa densidade. O resultado dessas experiências deu origem ao segundo livro colaborativo da ABVP, editado pela Idioteque. E nós fomos uma das 25 estórias contempladas. Trata-se de um grito de resistência, e de resiliência e de manter viva essa nobre arte de praticar o ócio: o ato de viajar. É uma espécie de vá-para-fora-cá-dentro.

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A INICIATIVA #EuFicoEmPotugal (ANTENA 1 | RTP PLAY)

A Associação de Bloggers de Viagem Portugueses (ABVP) é fundadora da iniciativa #euficoemportugal que promove experiências de viagens, únicas e diferenciadoras, em Portugal. Neste âmbito, durante o verão de 2020, dezenas de bloggers de viagem portugueses associados da ABVP lançaram-se numa campanha de divulgação do nosso país. Foi um contributo de todos aqueles que acreditam que as viagens têm o poder de mudar o mundo. Percorreram o país de norte a sul, de este a oeste, em todos os distritos e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Destas experiências de viagem resultou um podcast na rádio público – Antena 1 – em conversas de viagens com jornalista Tiago Alves.

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Próximo Destino: Portugal. E se fosse desafiado, caro leitor-viajante, por 25 Bloggers de Viagem Portugueses a (re) descobrir o nosso país?

Depois do livro “Viagens de uma vida“, lançado em meados de 2020, a Associação de Bloggers de Viagem Portugueses (ABVP) promove o o segundo livro colaborativo, desta vez, com estórias e crónicas de viagem pelo território português, particularmente, em territórios de baixa densidade. Trata-se de um contributo, inspirado por 25 estórias de viagem, para dinamizar o Turismo em Portugal. Um dos sectores, e um dos motores económicos da economia portuguesa, mais atingidos pela pandemia da Covid-19. Na primeiro livro, como escreveu na badana do livro, Filipe Morato Gomes escreveu o seguinte: “Tal como nós, que o leitor se sinta inspirado para partir, explorar e ‘descobrir-se’”.  É o mote do presidente desta comunidade de bloggers nacionais.

Trata-se da segunda aventura no universo dos livros a cargo da ABVP. O livro surge de uma parceria entre a ABVP (Associação de Bloggers de Viagem Portugueses) e a Idioteque. A Idioteque abraça, novamente, este projecto editorial centrado nas melhores experiências de viagem vividas, por inúmeros bloggers de viagem associados da ABVP, em diversos territórios de baixa densidade de Portugal Continental e Ilhas. A obra é uma selecção de 25 textos, de 25 bloggers, com mais de 150 páginas de estórias e 50 fotografias ilustrativas que dão cor ao segundo livro colaborativo da ABVP. É o epílogo da iniciativa #EuFicoEmPortugal .

“Quanto mais viajo, mais tenho a certeza de viver num país extraordinário, com uma diversidade a todos os níveis notável” diz o autor do blogue Alma de Viajante. O livro é da ABVP – Associação de Bloggers de Viagem Portugueses. O epilogo desta iniciativa e/ou a ideia do selo que está na capa do livro, tipo “um contributo para dinamizar o turismo em Portugal, numa altura tão especial como a que vivemos”.

Também Rui Barbosa Batista, fundador do blogue BornFreee e jornalista da LUSA, refere que “o livro não fala só de lugares”, mas de pessoas – “o maior património” – e experiências vividas por todo o território, de Trás-os-Montes ao Alentejo.

“A Idioteque não poderia passar ao lado desta iniciativa que visa reanimar o turismo português”, diz o editor, Manuel Andrade, que renova a parceria com a ABVP em nome do “lado mais profundo e quantas vezes telúrico e feérico do nosso maravilhoso país”, percorrido de norte a sul, de este a oeste e até às ilhas.

A capa deste livro foi decidida pela editora Idioteque e pela VASP © Créditos Idioteque

Sinopse

Neste livro, pela primeira vez 25 dos mais influentes bloggers de viagem nacionais juntaram-se para um objetivo concreto: com os seus textos promover o turismo em Portugal, atenuando o brutal impacto da pandemia no setor, com especial ênfase nos territórios de baixa densidade.

A obra é uma seleção de duas dezenas e meia de olhares e experiências muito diversificados sobre destinos espalhados pelo território português. Desce de Melgaço, onde um Outro Portugal começa, e segue em busca de histórias encantatórias como a da baleação na Ilha do Pico, apeando-se por várias páginas junto ao calor das gentes e dos sabores alentejanos, enquanto vai regando a narrativa com os ainda pouco conhecidos vinhos da Beira Interior. Passa também pelas minas abandonadas de São Domingos, acenando de caminho aos garranos no Gerês e levando-nos a conhecer os Castelos de Sintra, bem como os montes de Alvarenga, a lagoa de Óbidos, o rio Tejo ou a empreita em Loulé, entre outras inúmeras belezas, menos explorada.

Capa, lombada e verso do livro #EuFicoEmPortugal, com o presidente da ABVP – Associação de Bloggers de Viagem Portugueses, Filipe Morato Gomes, e editado pela Idioteque © Créditos Idioteque

Sobre a minha crónica de viagem: a lagoa de óbidos.

Existe uma região ainda por descobrir e está mesmo às “portas” de Lisboa. A região Oeste é onde estão as minhas raízes, particularmente, no concelho de Torres Vedras. Dai, a minha escolha afetiva ser uma experiência realizada nesta região bem portuguesa. A minha participação na iniciativa #EuFicoEmPortugal, traduziu-se, assim, numa crónica, escrita e fotográfica, sobre a Lagoa de Óbidos, um dos ex-libris naturais e paisagísticos de uma região muito particular: o Oeste.

Trata-se de uma crónica oestina com sabor a maresia. Há lugares fantásticos, perto de nós, mas longe da multidão. O concelho de Óbidos integra este leque restrito. Considerado um dos destinos nacionais mais turísticos, e não obstante a sua história secular, a verdade é que a vila se tem renovado ano após ano. Os eventos culturais multiplicam-se, de forma a atrair visitantes continuamente, desde os miúdos aos graúdos, e há acontecimentos para todos gostos.

O Centro de Interpretação da Lagoa de Óbidos (CILO), iniciativa liderada pela #LPNatureza, pretende que todas as pessoas usufruam de uma experiência de visitação para descoberta da Lagoa de Óbidos. Trata-se de um novo produto turístico, destinado a pequenos grupos, ideal para famílias, seguro, de conforto ou de aventura, que reúne natureza, cultura e bem-estar numa das mais belas paisagens do Oeste. Nesta crónica de viagem pretendi dar a conhecer a minha experiência [de um dia] no maior sistema lagunar costeiro de Portugal, bem como as suas memórias, património, vivências e objetos, devidamente contextualizados, são fundamentais para conhecer e compreender a história da Lagoa de Óbidos, integrantes do seu património e parte vital da identidade e comunidades locais desta região de Portugal. Estou grato por partilhar as suas memórias, fotografias, objetos e outros testemunhos deste lugar único que é património de todos nós. Foi um gosto colaborar e dar a conhecer um pouco da vossa paixão e divulgação do melhor que se faz em Portugal, ao nível da promoção do turismo de experiências, particularmente, na região Oeste de Portugal.

Excerto do livro #EuFicoEmPortugal, com a crónica de viagem pela Lagoa de ÓBIDOS, escrita pelo autor e blogger Rafael Oliveira © Créditos OLIRAF

Viajar não é apenas passear por países, lugares e paisagens exóticas. Viajar é conhecer. E não há nada que entusiasme mais um viajante do que partilhar com os outros aquilo que vivenciou. Não é um guia de viagem. Não é um Livro de Viagens. É um livro de muitas estórias de experiências em viagem. É isso que pode encontrar neste livro colaborativo da ABVP. Feito de viajantes conhecidos para viajantes anónimos. Para mim, escrever é uma necessidade. Ler é uma viagem. “Querer simplesmente escrever, como andar. A necessidade não é de escrever, mas de querer escrever. Tal como a necessidade não é de amar, mas de querer amar”, lê-se no road movie MOVIMENTO EM FALSO (1974), de Wim Wenders.

Com saudades de viajar? Nós também. Faça História partilhando a sua.

▶️ Livro #EuFicoEmPortugal apresentado em streaming a partir de Montalegre.

O Lançamento, com transmissão online (veja aqui o link), em jeito de conversa foi feito partir do Ecomuseu de Barroso – Espaço Padre Fontes, em Montalegre, um dos municípios retratados na obra. Estavam presentes as mesmas quatro pessoas do primeiro livro: os bloggers de viagem Filipe Mourato Gomes (Alma de Viajante), na qualidade de Presidente da ABVP, Rui Batista Barbosa (Bornfreee), autor do texto que se passa na região, e o representante da editora Idioteque. A moderação foi efetuada pelo jornalista Tiago Alves, da #Antena1. Face aos constrangimentos da pandemia Covid-19, o público não pode assistir presencialmente à apresentação do livro colaborativo da ABVP.

Eis a lista de Blogs/Autores que participaram no livro #EuFicoEmPortugal:

  • 23 Quilos à Justa – Soraia Deus e Pedro Moita
  • 100 Rota – Francisco Agostinho
  • 365 dias no mundo – Raquel Morgado e Tiago Pinto
  • A Crush On – Lígia Gomes
  • Alma de Viajante – Filipe Morato Gomes
  • Bornfreee – Rui Barbosa Batista
  • Carimba o Passaporte – Pedro Costa
  • Continuando à procura – Carla Ferreira
  • Contos Alfacinhas – Filipa Chatillon
  • Daniela Santos Araújo – Daniela Santos Araújo
  • Entre Vinhas – Madalena Vidigal
  • Explorandar – Diana Bencatel e Ricardo Mendes
  • Intrepid Jumpers – Diogo Frias e Filipa Frias
  • LikedPlaces – Maria Antónia Lopes
  • Lugares Incertos – Jorge Duarte Estevão
  • Marlene On The Move – Marlene Marques
  • Menina Mundo – Miriam Pina
  • OLIRAF – Rafael Carvalho de Oliveira
  • Passaporte no Bolso – Mónica Rodrigues Alves
  • Portugal de lés a lés (Hit the Road) – Jorge Montez
  • Sempre entre viagens – Inês Miranda
  • Travel Random Notes – Sónia Dias
  • Viajar entre viagens – Carla Mota e Rui Pinto
  • Viajário Ilustrado – Carlos Brum Melo e Ana Catarina Silva
  • Wandering Life – Catarina Leonardo

🛒 COMO ADQUIRIR A PUBLICAÇÃO #EuFicoEmPortugal?

O livro está com um design muito apelativo, recheado de estórias diferenciadoras, fotografias ilustrativas das experiências e de fácil leitura. São vários rostos, vários percursos e várias experiências Este livro dá a conhecer lugares únicos e extraordinários em Portugal, como as estórias de quem a viveu. Estará à venda nas principais livrarias portuguesas a partir do próximo dia 22 de junho, com o preço de capa de 15€. Por exemplo, na WOOK, o livro já se encontra em pré-venda e disponível para encomendas online. Como bibliófilo, amante de livrarias tradicionais e do comércio local, sugiro que procurem em livrarias alternativas – que tanto precisam da nossa ajuda -, como são o caso da Palavra de Viajante (Lisboa), da Livraria Esperança (Funchal) ou do Insensato | Café-Livraria (Tomar).

📚 Apoie e incentive os autores: adquira uma versão especial do livro.

Caso tenha interesse em receber uma cópia autografada (e personalizada) pelo autor do Blogue OLIRAF, teremos todo o gosto em enviar-lhe um exemplar por correio (via CTT, as moradas exclusivamente em Portugal Continental e Ilhas). Também posso entregar em mão (Lisboa, Torres Vedras e na Madeira). O preço do livro é de 15€ + portes de envio. O preço final ficará por 17€. Poderá, assim, recebê-lo comodamente em sua casa. Para tal, basta enviar-me um e-mail – oliraf89@gmail.com – com a quantidade de exemplares pretendida, o seu nome e a morada do domicilio. Importa referir que ao adquirir esta publicação está a ajudar os Membros da ABVP (Associação de Bloggers de Viagens Portugueses), onde me incluo, a criar, incentivar e a partilhar estórias de viagem em Portugal e no Mundo. Queremos, acima de tudo, chegar ao maior número possível de pessoas, promover a leitura e a viajar de uma forma mais sustentável.

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📝Nota Informativa:

O Blogue OLIRAF agradece o convite dos parceiros do projeto “Centro de Interpretação para a Lagoa de Óbidos”, uma iniciativa Orçamento Participativo Portugal (OPP) que conta com o apoio da FCT e da Ciência Viva, e com a participação na sua execução da Liga para a Protecção da Natureza (LPN), da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, da Câmara Municipal de Óbidos e do Conselho da Cidade – Associação para a Cidadania. Resta-me, também, agradecer as empresas de animação turística – Interdital – Natureza e Aventura e a Passa Montanhas – que dão a conhecer inúmeras experiências sustentáveis pela Lagoa de Óbidos.

Esta crónica de viagem foi efetuada no mês de Setembro de 2020 no terreno. Foi escrita em Março de 2021 durante o segundo confinamento no contexto da pandemia Covid-19.

Este artigo pode conter links afiliados.

🔗Para mais informações:

A ABVP – Associação de Bloggers de Viagem Portugueses promove o desenvolvimento profissional dos bloggers de viagens e estimula a criação de relações éticas e transparentes com os leitores e com o mercado de viagens em Portugal. Organizamos palestras e workshops para capacitar os associados com ferramentas fundamentais para a melhoria contínua dos seus blogs; Encorajamos ações concertadas entre os bloggers de viagem que sirvam de exemplo e motivem os leitores a tornarem-se viajantes mais conscientes; Estimulamos a criatividade, o pensamento crítico e a produção de conteúdos originais e inspiradores dentro do segmento das viagens e turismo; Incentivamos a partilha de conhecimento e interação entre os bloggers, bem como a participação em eventos do setor. Artigos relevantes para os bloggers de viagem e os parceiros ligados à indústria do turismo.

O Blogue OLIRAF foi aceite, em Outubro de 2020, como membro Associado Colaborador da ABVP – Associação de Bloggers de Viagem Portugueses. Recentemente, o nosso projeto de escrita e fotografia de viagens teve oportunidade falar sobre o nosso nicho de mercado: o Turismo Militar ⚔️. Pode ler aqui, o nosso artigo no blogue da Associação.

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Nota importante [🔎]

As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionam apenas como indicações, dicas e conselhos, e são susceptíveis de alteração a qualquer momento. O Blogue OLIRAF não poderá ser responsabilizado pelos danos ou prejuízos em pessoas e/ou bens daí advenientes. As recomendações de produtos turísticos baseiam-se nas experiências [reais] de viagem e o conteúdo editorial é independente de terceiros. Se quiser partilhar ou divulgar as minhas fotografias, poderá fazê-lo desde que mencione os direitos morais e de autor das mesmas.

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 🖋️Texto: Rafael Oliveira  📸 Fotografia: Oliraf Fotografia 

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FOTOGRAFIA✈︎VIAGENS✈︎PORTUGAL©OLIRAF (2021)

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⚔️Game of Thrones🐲: sete cenários cinematográficos (entre a realidade e a ficção) que tem mesmo de conhecer!

📷 Sou  fã [nático] da série mediática Game of Thrones. Criada pelo canal de séries norte-americano HBO, baseada nos livros fantásticos do escritor norte-americano George R.R. Martin. Apesar de só ter visto o primeiro episódio, onde o Bran Stark é empurrado da Torre pelo [regicida] Jamie Lannister, corria o ano de 2011. Mais tarde, em 2017, quando vivi e trabalhei na cidade de Évora,  retomei a visualização da mesma. Marrocos e Espanha  são os destinos escolhidos para esta viagem pelo Mundo dos Sete Reinos. De Volantis a Yunkai, o leitor poderá encantar-se por locais com edifícios exóticos e paisagens  grandiosas dignos de uma pintura de Velásquez ou Delacroix! 

⚔️Nesta lista sugerimos sete locais que merecem ser incluídos numa escapadinha citadina a Espanha ou numa road trip até ao Reino de Marrocos, com passagem por Gibraltar. Espanha e Marrocos já eram destinos  obrigatórios para turistas ou viajantes ocasionais. Todavia, a massificação da série Game of Thrones (GOT) deram a conhecer locais desconhecidos para a maioria da população mundial. E ainda bem!

Atenção: contém Spoilers! Conheça alguns dos locais de filmagem mais emblemáticos da série Game of Thrones que tem mesmo de visitar, na fotogaleria abaixo:

📍Old Volantis (Córdoba, Andaluzia)

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Ir a Córdoba é realizar uma viagem no tempo (e com tempo). Um encontro entre o Ocidente e o Oriente. Ao percorrer as suas ruas e bairros históricos,o viajante tem uma noção nitida da convivência e cruzamento de influências milenares entre Judeus, Muçulmanos e Cristãos que habitavam o Al-Andalus. Sabia que a Ponte Romana de Córdoba, atravessa pelo rio Guadalquivir, foi um dos cenários de Game of Thrones em Espanha? Se é um fã (nático) da Série da HBO. Deve recorda-se da “Ponte longa de Volantis”, certo? Esta cidade andaluza contém património histórico-cultural com o selo da UNESCO, nomeadamente o centro histórico, a Mesquita-Catedral,  as ruínas arqueológicas do antigo palácio califal de Madinat al-Zahra e o bairro Judeu. Foi o berço da antiga capital califado Omíada (929-1031), fundada por Abd al-Rahman III. Experimente fazer a Rota Omíada e deixe-se surpreender pelo legado arquitectónico e cultural da civilização islâmica de Espanha: o Al-Andalus. Sabia que Carlos V de Habsburgo, o rei-itinerante, salvou esta obra de arte da civilização islâmica para contemplação de imensos curiosos da História?

📍Kingdom of Dorne (Sevilha, Andaluzia)

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Sevilha é uma autêntica cidade cinematográfica. Os filmes Lawrence of Arabia (1962), a saga Star Wars (2002), Reino dos Céus (2005) e, mas recentemente,a série Game of Thrones (2015) foram imortalizados pela indústria cinematográfica de Hollywood.Com o rio Guadalquivir aos seus pés, a capital da Andaluzia preserva um importante legado patrimonial-cultural do Reino de Espanha. Sabia que Carlos V de Habsburgo e Isabel de Portugal, filha de D. Manuel I, casaram-se nestas latitudes? E que a descoberta do Novo Mundo fomentou o crescimento da cidade, em virtude do seu porto ser servido pelo rio Guadalquivir? Afinal, esta cidade andaluza não é apenas o berço do Flamenco. O seu património histórico-cultural revela-nos a importância e a sua beleza secular. Edifícios como a Torre del Oro, o Archivo General de las Indias, a Catedral e a Giralda de Sevilha, o Palácio real de Sevilha, a Plaza de Espanã  e, mais recentemente, o Metropol Parasol são visitas obrigatórias. Todavia, o Archivo Geral das Índias, construído na 2.ª metade do séc. XVI, impressionou-me pela sua dimensão. Afinal, uma boa parte da documentação histórica – “burocrática” – do Império Espanhol encontra-se aqui.

📍The Water Gardens of Dorne (Sevilha, Andaluzia)

Sevilha-3 copyReal Alcázar de Sevilha é um dos mais antigos complexos palacianos do continente europeu. Construído no séc. VIII, sob alicerces romanos, pelos descendentes do profeta Maomé e, posteriormente, aumentado pelos reis cristãos de Castela. Foi declarado Património Mundial da UNESCO em 1987. Nas 5.ª e 6.ª temporadas de GOT, é o cenário da exótica e exuberante Casa Martell. Os salões, os pátios e os jardins dão cor e forma à residência palaciana dos governantes do reino de Dorne: a cidade de Sunspear. O Patio de las Doncellas, a Sala de los Embajadores, Baños de Maria Padilla e os jardins são locais cinematográficos que nos transportam para a época do al-Andalus e para a beleza arquitectónica  da Civilização Islâmica na Península Ibérica. Um exemplo da mescla cultural entre muçulmanos e cristãos que deu origem a um estilo artístico: a arte mudéjar.

📍The DragonPit (Santiponce, Andaluzia)

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Nas proximidades de Sevilha, a antiga cidade romana de Itálica é um enorme complexo arqueológico de 10 ha. Foi a primeira cidade romana fundada na Península Ibérica pelos Romanos, no ano 206 a.C. Aqui nasceram os Imperadores Adriano e Trajano. Mas, o seu ex-libris é o antigo anfiteatro romano. Tinha uma capacidade para 25 mil espectadores, além dos dez a quinze mil habitantes de Itálica. A plateia deliciava-se com as gloriosas e sanguinárias lutas de gladiadores na arena. Ainda bem que as mentalidades mudaram. Todavia, as pedras ficaram para contar as estórias da História.  Durante a 7.ª temporada de GOT,  a “DragonPit” foi o local de encontro entre a rainha-mãe Cersei e a mãe dos Dragões Daenerys Targaryen, após uma entrada de assustadora beleza do grandioso Drogon. A escolha para visitar este local não foi feita ao acaso. Trata-se do terceiro maior anfiteatro da Roma Antiga, fora da Península Itálica. 

📍Casterly Rock (Gibraltar,Reino Unido) 

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Tendo o complexo portuário de Algeciras  como pano de fundo, o rochedo de Gibraltar emerge majestosamente num ponto estratégico do continente europeu: o estreito de Gibraltar. O ponto mais curto do mar mediterrâneo foi, ao longo de milénios, local de contactos e invasões de inúmeras civilizações, por exemplo, os romanos e muçulmanos. Na série GOT, o rochedo de Gibraltar foi usado como inspiração para o castelo-fortaleza de Casterly Rock,  a casa-mãe da família Lannister. Em menos de uma hora de viagem de ferry-boat, o viajante encontra um novo continente: o africano.

📍Astapor Slaver’s Bay (Essaouira, Marrocos) 

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A Scala du Port e as suas muralhas são o principal motivo fotográfico da atlântica Essaouira. A cidade portuária de Essaouira, situada entre Safi e El Jadida, foi no séc.XVI uma antiga possessão portuguesa denominada de Mogador (1506-1526). O Castelo de Mogador, construído em 1506, por Diogo de Azambuja, já não existe. Se visitarmos a Medina, as muralhas e o porto da «cidade do vento» podemos constatar a antiga presença lusitana, apesar das actuais fortificações, de origem marroquina, terem sido construídas durante o Século XVIII por ordem do sultão alauita Bem Abbala, quando pretendeu fazer deste local um importante porto exportador do ouro trazido pelas caravanas atravessavam o Saara desde Tombuctu (Mali). No ano 2001, esta cidade costeira foi considerada Património Mundial da UNESCO. No primeiro episódio da 3.ª temporada de GOT, Daenerys chega, com Jorah Mormont, para comprar um exército de eunucos – os Imaculados – a um negociante escravocrata de Astapor.

📍Cidade de Yunkai (Ouarzazate, Marrocos) 

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O prólogo das areias do deserto do Saara. Ksar Ait-Ben-Haddou ficava na antiga rota das caravanas que atravessaram o deserto do Saara e Marrakech. É património Mundial da  UNESCO, desde 1987, em virtude ser uma das mais bem conservadas cidades-fortificadas ( Ksar ), onde as torres e as muralhas que a circundam foram construídas com recurso ao adobe e barro. Daí, os tons acastanhados. Fica localizada nas proximidades da “Hollywood marroquina“: os estúdios Atlas de Ouarzazate. Passe o tempo a deambular pelas ruelas de adobe da cidade esclavagista de Yunkai, onde na 3.ª temporada de GOT, Daenerys chega com o seu exército de soldados eunucos,os Imaculados, após o saque de Astapor, na sua epopeia pela libertação da sociedade escravocrata de Essos. Sabia que os filmes Lawrence da Arábia, A Múmia, O Príncipe da Pérsia ou Gladiador foram aqui rodados? Trata-se de um poderoso “Drakarys” fotográfico esta cidade-fortificada marroquina.

E algumas frases (que achamos) marcantes ao longo das temporadas de Game of Thrones:

“O que une as pessoas? Exércitos, ouro, bandeiras? Histórias. Não há nada mais poderoso”, persuade Tyrion Lannister (Peter Dinklage), agrilhoado, durante o último episódio da Série Televisiva Game of Thrones.

“Different roads sometimes lead to the same castle.”
― George R.R. Martin, A Game of Thrones

“Old stories are like old friends, she used to say. You have to visit them from time to time.”
― George R.R. Martin, A Storm of Swords

“A mind needs books like a sword needs a whetstone, if it is to keep its edge. That is why I read so much”― Tyrion Lannister, A Game of Thrones

🔗Para mais informações:

Uma escapadinha a Espanha (ou uma roadtrip até Marrocos) está nos seus planos? Se não, é melhor fazer uma lista de destinos exóticos que tem de conhecer e organizar a agenda para descobrir estes países verdadeiramente exóticos e cenários deslumbrantes. Poderá encontrar, por exemplo,  alguns artigos escritos por nós com dicas sobre o património material e imaterial  dos reinos de Marrocos e de Espanha.

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Nota importante [👤]

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linhagraficaALL-oliraf-03💻  Texto: Rafael Oliveira  📷 Fotografia: Oliraf Fotografia 🌎

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 FOTOGRAFIA✈︎VIAGENS✈︎PORTUGAL©OLIRAF (2019)

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🌏Marraquexe, a cidade-coração de Marrocos…

Salaam alaikum. Nenhum homem pisa a mesma cidade duas vezes. As ruas não são as mesmas, tão pouco o mesmo homem!

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Depois de «andar às voltas» em linha recta por lugares tão diferentes como Chefchaouen, Ifrane, Merzouga, Zagora, finalmente a conhecida Marraquexe. Perto de nós pela geografia, Marrocos fica longe de tudo. Em pouco mais de umas horas «aterramos» num mundo desconhecido.Depois de deixar a mala no Hotel Oudaya não resisti em sentir a essência da Marraquexe de Delacroix: a Praça Jemaa El Fna e ouvir o chamamento para a oração da noite. Sem palavras!

MARRAQUEXE: a cidade de destino estava próxima. Sentia-se o caótico trânsito com os carros,motas e bicicletas em constante movimento. Calor Abafado. E um magnifico fim de tarde, onde o pôr-do-sol é o prenúncio de uma bela noite na maior praça de África: a Jemaa El Fna. 

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O segundo dia em Marraquexe começou cedo. E da varanda do meu quarto senti, pela primeira vez em muito tempo, um calor diferente do que estou habituado a viver. Quente e doce. Depois de tomar um pequeno-almoço reforçado, parti rumo à aventura em Marraquexe com várias visitas programadas: Jemaa El Fna, Souk Marraquexe, Escola Corânica Medersa Ibn Youssef, Pharmacie Berbere e Jardim Majorelle.

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Marraquexe é uma das quatro “cidades imperiais”. Na foto, podemos ver a Mesquita de Koutoubia, um dos símbolos desta cidade, além da Praça Jemaa-el-Fana e da antiga Medina. Salienta-se a Beleza do Interior da Mesquita que pude comprovar do exterior com inúmeras naves. Infelizmente, só está aberta a crentes islâmicos.

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No meio da agitação da Medina de Marraquexe, encontra-se um oásis:a antiga escola corânica Medersa Ibn Youssef. Um local espiritual para fugir ao rebuliço do quotidiano habitual e ao calor da cidade de ocre. Para mim, Marraquexe é onde tudo acontece…uma cidade que mexe com qualquer viajante.

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A Praça Jemaa El Fna é outro dos pontos obrigatórios numa visita a esta cidade muçulmana. É praça mais movimentada de Marraquexe e um grande circo a céu aberto. O Coração de África é neste local. Respira-se. Vive-se. Inspira-se. África. Diria que a cereja no topo do Bolo são barracas de comida e o reboliço da montagem das tendas.

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Perder-se no Souk de Marraquexe é abrir a boca de espanto. De facto, para quem gosta de aventura e de explorar becos e vielas é aconselhável. Para os menos aventureiros, o souk torna-se um labirinto e, por vezes, é necessário um Guia. E foi esse o caso do meu Grupo. Também é importante, pois o guia dá indicações sobre os melhores sítios para comprar e,claro, regatear. Antes de viajar, vejam os inúmeros programas que aparecem na programação do canal National Geographic, especialmente o Burlar Turistas de Marraquexe.

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Depois da visita ao Souk de Marraquexe, seguiu-se a hora de almoço. Optei por almoçar num dos inúmeros restaurantes com vista panorâmica para a Praça Jemma El Fna. De salientar, que paga-se 10 Dirhams (1€) pela taxa de utilização da restauração com vista panorâmica para a referida praça. De seguida, optou-se por um programa diferente: visitar o famoso Jardim Majorelle e o Musée Berbère com uma colecção riquíssima sobre a Cultura Berbere.

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A arquitectura de Marrakech é surpreendente com as milhares de parabólicas no topo dos terraços, bem como a imponência das montanhas do Alto Altas como pano de fundo. Poucas viagens oferecem tantas oportunidades fotográficas como uma viagem a Marrocos. De facto, a experiência da viagem permite-nos contactar com um mosaico riquíssimo de beleza e variedade paisagística urbana e cultural.

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A experiência de «mergulhar» no centenário souk da cidade, deambulando pelas inúmeras e estreitas ruelas da antiga medina com personagens vestidas de djellabas, constantes motorizadas a cruzar-se no nosso caminho, burros que passam carregados com mercadorias e,de seguida, entrar numa loja onde nos oferecem um chá de menta enquanto fazemos compras exóticas. E, claro, o prazer de regatear um produto.

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O meu olhar «fotográfico» perdeu-se nesta cidade imperial que proporciona experiências sem fim. Na minha opinião, Marraquexe oferece uma das melhores experiências para conhecer e sentir o pulsar da agitação de África e do misticismo da Civilização Muçulmana.

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Marraquexe. Cidade de influências  culturais africanas, berberes, andaluzes, muçulmanas e europeias, onde podemos sentir na atmosfera colorida e exótica a essência desta cidade marroquina. É engraçado voltar para casa. Tudo têm a mesma cara, o mesmo cheiro. Nada muda. Nos damos conta de que quem mudou, fomos nós…

Shukran Marrocos!

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Texto: Rafael Oliveira  | Fotografia: Oliraf Fotografia

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