📌 À descoberta de Silves: um olhar fotográfico da “Alhambra Portuguesa”…

Silves ou a Xilb de Al-Mu’tamid. Outrora a mais importante cidade do Algarve, tanto na época islâmica (aqui era a capital do Al-Gharb) e, depois da conquista cristã, do Reino do Algarve. Mais tarde, Silves iria perder importância para Faro. Não é por mero acaso que estamos no maior e no mais peculiar castelo do Algarve (desde a época muçulmana), edificado com a pedra da região envolvente: o grés vermelho. Atrevo-me a chamar-lhe a “Alhambra Portuguesa”,mas em formato miniatura. Trata-se da jóia da arquitectura militar da época islâmica em Portugal.  Já tinha cá estado em 2008 durante a minha viagem de ferry-boat entre a Ilha da Madeira (Funchal) e Portugal Continental (Portimão). Sim, quando havia ligação marítima entre o Arquipélago da Madeira e Portugal Continental. Não vamos falar de politica, certo? Nessa época,  não tinha a ideia de criar um blogue pessoal,mas tinha o gosto de fotografar os belos exemplares do nosso património histórico-militar: os Castelos. Quem diria que iria voltar aqui, desta vez, oito anos numa blogger trip. A vida dá muitas voltas e, em muitos casos, 180º.

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Atravessamos a antiga ponte medieval do rio Arade e dirigimos-nos para o centro histórico desta cidade algarvia, onde iríamos ter uma visita-guiada ao Museu Municipal de Arqueologia de Silves. É o resultado das escavações arqueológicas desenvolvidas ao longo do séc.XX. No centro do espaço, podemos visualizar um Poço-Cisterna da época Almóada (séculos XII-XIII), descoberto após escavações arqueológicas decorridas nos anos 80 do séc. XX . Esta hoje classificado como Monumento Nacional. É apartir dela – o ex-libris do discurso expositivo – que fazemos o percurso  desta visita guiada com a Dr.ª Dr.ª Maria José Gonçalves, actualmente arqueóloga do Município de Silves. Trata-se de uma académica especializada em cidades medievais islâmicas, nos campos da arqueologia e da história. E isso denota-se no seu discurso. Levei, literalmente, uma lição de História e de Arqueologia.

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Prato de Mesa  da Época Omíada (séculos VIII-IX)

Apresenta-me, passo-a-passo, o acervo do Museu, na sua maioria proveniente das escavações arqueológicas efectuadas na cidade e concelho. O acervo reúne um conjunto de objetos desde o Paleolítico até ao período Medieval. Constato que há imensos achados arqueológicos em quantidade, mas que valem pela sua qualidade e excepção de ornamentos e pictóricos. E como Silves era a principal cidade do Gharb Al-Andalus, este museu tem no seu acervo um grande destaque para o Período Islâmico – Omíada, Califal, Taifa, Almorávida e Almóada, desde o século VIII ao século XIII, ou seja, ao período cronológico da ocupação árabe ao que hoje corresponde ao território algarvio. O visitante que percorrer este espaço museológico irá compreender a importância da cidade de Silves no período islâmico. Silves é legado mais vivo e duradouro do património islâmico em Portugal. Dai, ter-me demorado mais por esta cidade emblemática.

Depois da visita ao espaço museológico, inserido na antiga medina de Silves, fomos visitar o antigo alcácer islâmico: o actual Castelo Silves. A sua pedra avermelhada – grés de Silves – dá outra cor e magnificência a este antigo complexo bélico. Digo actual, visto que, nas décadas de 30 e 40 do Século XX, a Direção de Monumentos Nacionais uniformizou a traça dos Castelos Medievais Portugueses, muitos deles em estado de ruína, à imagem do Castelo de Guimarães. Como Portugal fez-se da conquista de território aos Mouriscos, não interessava para o Estado Novo – regime ditatorial – manter esse legado, mas sim o papel fundador de Guimarães na construção  e formação da identidade Portuguesa. O que diria  Al-Mu’tamid se visse a sua amada Xilb nos dias hoje? Apesar de tudo, dedicaria-lhe um poema…do seu declínio.

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Os Muçulmanos aproveitaram muitas técnicas de construção romanas para a construção das suas muralhas defensivas, por exemplo, sob a forma de silharia de tipologia romana redisposta num padrão regular, a soga e tição. Actualmente, este é um dos poucos exemplares existentes nas muralhas de Silves que, ao longo dos séculos, foi sofrendo inúmeras alterações efectuadas pelo Homem e pelo tempo.

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Durante a descoberta da Rota Omíada, Abderramán I, Al-Mutamid, Al-Idrisi e,Ibn Darraj al-Qastalli, foram excelentes companheiros de viagem…interior. Shukran. Mais do que uma viagem pela história, foi uma “panóplia” de experiências pessoais e colectivas que podem ser partilhadas digitalmente,mas que devem ser vividas na primeira pessoa. É isso que convido o leitor do blogue OLIRAF a fazer: viver estas experiências. Não haverá melhor sensação do que sair da nossa “zona de conforto”?  👌

Como chegar

A partir de Lisboa optei por reservar uma viagem em Alfa pendular, através da Comboios de Portugal. Faro era a minha base para efectuar a Rota Omíada do Algarve. Para tal, optei por alugar uma viatura rent-a-car para fazer a ligação entre os diversos pontos histórico-culturais desta rota. Na maioria dos casos, utilizei a via do Infante (A22) e a Nacional 125. No caso da ida para Alcoutim, optei pela A22 até Castro Marim e depois o IC27 (Beja) até Alcoutim (N122-1).

Onde ficar

Restaurante Ria Formosa

Praça D. Francisco Gomes, Nº2 8000-168 Faro Portugal
+351 289 830 830

✉️ Email: reservas@hotelfaro.pt

Para mais informações:

Região de Turismo do Algarve

Direcção Regional de Cultura do Algarve

Blog Turismo do Algarve

Projecto Umayyad Route 

Turismo do Algarve – Rota Omíada do Algarve (Folheto + App)

Nota importante

As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionam apenas como indicações, dicas e conselhos, e são susceptíveis de alteração a qualquer momento. O Blogue OLIRAF não poderá ser responsabilizado pelos danos ou prejuízos em pessoas e/ou bens daí advenientes. Se quiser partilhar ou divulgar as minhas fotografias, poderá fazê-lo desde que mencione os direitos morais e de autor das mesmas.

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Texto: Rafael Oliveira  | Fotografia: Oliraf Fotografia

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Fotografia•Viagens•Portugal © OLIRAF (2016)

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🌏“Be a Time Traveller in Granada Heritage”: one of the 80 finalists of “Navigator Around the World in 80 pages” Global Writing Contest

O autor do blogue OLIRAF – Rafael Oliveira – foi uma das 80 Histórias seleccionadas, pela primeira vez, para integrar e dar cor ao livro “Around the World in 80 pages”, um passatempo do Grupo Navigator. Já, neste corrente ano, o blogue foi nomeado, pelo segundo ano consecutivo (2016 e 2017), para a 4ªEdição dos BTL BLOGGER TRAVEL AWARDS (BTL), considerados os “Óscares” dos Blogues de Viagens em Portugal, na categoria de “Fotografia de Viagem”. Depois de ter sido nomeado nos últimos dois anos (2016 e 2017), o autor do blogue OLIRAF volta a ser contemplado com uma nomeação na segunda edição do Navigator Around the World in 80 Pages, concurso que recebeu mais de 1350 histórias submetidas online. Este passatempo de viagens tem como objectivo premiar as melhores histórias em Inglês e as fotografias dos viajantes nacionais e estrangeiros que concorrem. Após uma profunda reflexão das melhores estórias da História e fotografias do portefólio  de viagens referentes ao ano de 2016, optei por concorrer com três fotografias que davam cor ao texto da minha viagem a Granada (Andaluzia,Espanha): Be a Time Traveller in Granada Heritage”.  Esta escolha, a meu ver, reflectiu a minha paixão pela literatura e fotografia de viagens, bem como a curiosidade pelo legado da civilização islâmica na Península Ibérica: o Al-Andalus.

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Dear Rafael,

Your text was selected from over 1300 stories, for its inspiring tone and originality, and will be published in a travel book, that you will later receive.
Navigator would like once more to thank you for sharing your stories with us, and for taking the time to participate.

As you might be already aware, your story “Be a Time Traveller in Granada Heritage…” was one of the 80 finalists who will be privileged to have their story published in a book called “Navigator Around the World in 80 pages”.

Besides offering you the book, Navigator will also send you a small present as a way of thanking you for your participation and for your amazing story.

One of 80 finalists of the Navigator Around the World in 80 Pages 2016 – Global Writing Contest.

Congratulations!

Quem é a Navigator?

A The Navigator Company é, desde fevereiro de 2016, a nova marca herdeira do património do ex-grupo Portucel Soporcel. Trata-se de uma conceituada marca de papel de escritório, líder no segmento premium.

O que é o  “Navigator Around the World in 80 pages” Global Writing Contest?

Os “Navigator Around the World in 80 Pages” foram criados em 2015 para reconhecer e premiar a criatividade dos apaixonados por viagens, tendo como objectivo final, desafiar a contar as suas experiências e partilhar as suas melhores fotografias. São inspirados, tal como o sugestivo nome do concurso indica, no romance clássico de Aventuras de Júlio Verne. Assim, a Navigator pretende motivar  mais participações e alargar a diversidade de nacionalidades envolvidas no passatempo, ao mesmo tempo que reforça o papel como o melhor veículo para exprimir emoções e experiências, definindo “Volta ao Mundo em 80 Páginas” como uma referência mundial entre os concursos de escrita”.

Quais os prémios?

O júri desta competição mundial de escrita é composto por escritores/bloggers de viagens (entre eles o viajante Gonçalo Cadilhe) e representantes do grupo Navigator. Os vencedores são eleitos pelos júris do concurso – Kristin Addis, Dylan Lowe, António Quirino Soares, Gonçalo Cadilhe, Ricardo Ferreira e António Redondo – entre os 80 finalistas, cujas histórias e fotografias serão publicadas num livro, juntamente com uma ilustração exclusiva. No total, o passatempo tem 10 000 € em vouchers de viagem para contemplar as melhores histórias. Assim, o grande vencedor receberá um voucher de viagem no valor de 2 500 €,o segundo receberá um voucher de viagem no valor de 1 500 € e os restantes seis (3º ao 8º premiado),um voucher no valor de 1 000 €. Há ainda uma prémio para a melhor fotografia: uma máquina fotográfica Nikon D5500 (DSRL). Já as 80 histórias dos autores finalistas seleccionados irão ver as suas aventuras e fotografias publicadas num livro, juntamente com uma  ilustração exclusiva de um Urban Sketchers.

Como concorrer? 

A segunda edição do Navigator Around the World in 80 Pages recebeu mais de 1350 histórias submetidas online, provenientes de mais de 65 países de todo o Mundo. Já a 3ª edição dos “Navigator Around the World in 80 pages” decorre até 31 de Dezembro de 2017 e estão abertas ao público em geral, seja ele de nacionalidade portuguesa ou estrangeira. Podem concorrer as pessoas com mais de 18 anos, sejam eles cidadãos portugueses ou estrangeiros. Para tal, os concorrentes terão de escrever uma pequena experiência pessoal em viagem – uma história em Portugal ou no Estrangeiro – até ao máximo de 2500 caracteres,  acompanhada das três melhores fotografias que dão corpo e cor à sua aventura! De seguida, deverão submeter em www.navigatoraroundtheworld.com. O prazo para as submissões termina a 31 de Dezembro de 2017.

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Be a Time Traveller in Granada Heritage…

“(…) Granada is a peculiar city of Spain. It is one of the most visited destinations for travellers in this country, although the preferred cities to visit are Barcelona or Madrid. With almost the total land surface area and population of Portugal, Andalusia is one of Spain’s largest and most touristic regions. For me, it is one of the most beautiful of this country. But that is just my opinion. To wander through its avenues, streets and alleys is to let ourselves be captivated by its magic step-by-step. And feel the essence of the material and immaterial splendour of Al-Andalus.  As we walk through the streets of Granada, with only a map of the Historic Centre and with the sense of orientation grasped since our days in the scouts, the city soon conquers us, increasing our resolve to explore further. After crossing the long Gran Via de Colón, we reach the Porta de Elvira. From here, I begin to climb step by step the Albaicín Quarter to one of the belvederes most frequented by travellers on a visit to Granada: the Mirador de San Nicolás. I am looking for a free space to sit on the wall that faces the Alhambra, so that I can tranquilly contemplate this magnificent example of Islamic architecture in Spain and, in my view, on an international level. For me, this is one of the must visit landmarks in this city. This ancient fortified complex of palaces of the Nazrid Dynasty leaves nobody unmoved. There’s something magical about those stones. Nobody is can remain indifferent faced with this spectacle, be it night or day, despite all the books, reports, photographs and videos that we have seen. However, most travellers who visit only see part of the city of Granada.  After contemplating the contours of the Alhambra on the horizon, my heart began to accelerate with so much emotion, given the magnificence of this unique Islamic fortification. No one, whether a traveller, tourist or even a poet, is immune to the fascination of this ancient Islamic fortification. Now I see Boabdil’s sadness. If there are places that seem to have been conjured from a dream, there is no doubt that Granada is one of them. There is an Andalusia that everyone knows and another one that only lets itself be unveiled by those who enter this region, willing to let themselves be challenged by its singular beauty. Granada enchants and amazes any visiting traveler who contemplates it for the first time. Granada is the Alhambra, the neighbourhood of Albaicín and the Generalife. This Andalusian city conveys good vibes to any stranger or hiker. A Carmen on Earth.”

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Resta-me agradecer à Navigator, e ao júri, a escolha da minha estória para figurar no livro do concurso “Around the World in 80 Pages”. É com agrado que vejo surgir mais concursos por parte de empresas do sector do Turismo, e não só deste sector, que  promovem a curiosidade e a paixão pela escrita e fotografia de viagens. A meu ver, é sempre uma excelente iniciativa. Espero que o meu exemplo que sirva de inspiração para continuar a escrever e a partilhar as vossas experiências e relatos pessoais de viagem à volta do mundo!

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Nota importante [👤]

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 Fotografia✈︎Viagens✈︎Portugal © OLIRAF (2017)

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📷 “Alentejo – Olhares Fotográficos”: o Álbum Fotográfico da Saal Digital Portugal…

Entre Março e Setembro de 2017, tive oportunidade de viver, trabalhar e viajar pelo Alentejo. Visitei inúmeras cidades, vilas e aldeias desta região bem portuguesa, com a minha pequena máquina fotográfica Fujifilm X-T10. Contactei com o imenso património natural, edificado e, acima de tudo, com as gentes, igualmente com os seus problemas.
À série de fotografias que resultou da minha experiência, todas a cores, optei por criar um Álbum Fotográfico Alentejo – Olhares Fotográficos“.
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Trata-se de uma retrospectiva pessoal, como fotógrafo amador, composto por uma selecção de 30 fotografias da minha conta do Instagram, referente as minhas itinerâncias na região do Alentejo, no sul de Portugal. Cada fotografia deste álbum fotográfico procura captar a memória do passado, a contemplação da paisagem natural e das gentes que dão vida a esta região bem portuguesa. Aliás, o meu primeiro “devaneio fotográfico” ocorreu durante uma visita ao castelo de Montemor-o-Novo, “corria o ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2006″. A partir desse momento, nunca perdi a ligação afectiva à região do Alentejo. E, claro, à arte fotográfica.
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Porquê a escolha do Alentejo?
Trata-se de uma das mais calmas, genuínas e tradicionais regiões de Portugal, onde o património natural e edificado continua bem preservado, e onde encontramos gentes que tornam a experiência de viagem mais enriquecedora. Eis alguns pontos fortes desta região portuguesa:
  •  Paisagem natural (Serra de São Mamede, Alqueva e Serra de Ossa);
  •  Gastronomia tradicional;
  •  Património Mundial UNESCO (Évora e Elvas);
  •  Praias (Comporta, Zambujeira do Mar e Vila Nova de Mil Fontes);
  •  Turismo Industrial (Rota do Mármore);
  •  Enoturismo (Ervideira, Cartuxa e João Portugal Ramos);
  •  Gente afável, próximo,  simpático e sempre a ajudar os “forasteiros”.

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O que é Saal Digital?

Tomei conhecimento desta empresa, e do respectivo produto, através da rede social Instagram. Notei que a Saal Digital está a fazer um forte investimento e captação de público e clientes para testar os seus serviços e produtos digitais relacionados com a impressão de material fotográfico. Foi a primeira vez que pedi a impressão de um álbum digital. E não fiquei arrependido. De uma forma geral, a qualidade do produto, do serviço e software de edição deixou-me com uma boa  impressão.

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"A Saal Digital Portugal permite tornar a tua paixão em algo palpável e para a posterioridade"
Os Álbuns digitais e produtos fotográficos são personalizados com uma qualidade profissional. Eu fiquei impressionado com a qualidade de impressão das minhas fotografias, mesmo não tendo a melhor qualidade gráfica. Já imaginou não ter o logo do fabricante. Fantástico. Optei por Álbum digital 15 x 21 – e pela encadernação panorâmica, visto que permite ao utilizador inserir fotografias em páginas duplas sem perder qualquer detalhe gráfico. A meu ver, a abertura 180º é ideal para colocar imagens de grande tamanho, neste caso, panoramas. A qualidade é suberba! Tanto das imagens como do material. É uma sensação maravilhosa folhear as minhas aventuras fotográficas  Para além disso, eles oferecem um software próprio para instalar no computador para fazer o projecto fotográfico. Em relação ao prazo de entrega, a meu ver, foi rápido e a embalagem vinha devidamente acondicionada.
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Se és amante da fotografia…

Se ficou curioso, visite a página oficial e o Instagram da Saal Digital Portugal ou caso tenha alguma questão relativamente à Saal Digital, pode entrar em contacto com o serviço de apoio ao cliente: suporte@saal-digital.pt 
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Um pouco de História…sobre a origem dos Álbuns Fotográficos!
Luís Pavão, um dos maiores conservador de colecções fotográficas em Portugal, afirma que os Álbuns Fotográficos constituem um “universo muito particular (…), onde as fotografias complementam-se mutuamente estabelecendo inter-relações que as enriquecem, não só individualmente como no conjunto. A existência de eventuais legendas, notas acrescentadas à mão, recortes de jornais e outro tipo de anotações ajudam a compreender o todo.Um álbum é no fundo um livro destinado a mostrar fotografias. No início os álbuns eram realizadas pelo próprio fotógrafo ou comprados como um livro em branco a um encadernador. As provas fotográficas eram presas às páginas pelos cantos ou coladas na sua totalidade (Suporte Secundário). Com o passar do tempo os álbuns foram-se tornando mais simples até ao aparecimento dos álbuns digitais em que houve uma fusão entre a escolha de um layout, o design e as imagens fotográficas.
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Para a investigadora Paula Figueiredo Cunca (Arquivo Municipal de Lisboa – Fotográfico), o “álbum de fotografias surge na década de 1860, no enquadramento da cultura vitoriana. A atribuição álbum vitoriano foi dada àquele que se conhece como o primeiro livro/álbum a guardar as fotografias de família.” Acima de tudo, são formas de vida que retratam episódios felizes das estórias da História Familiar. Uma espécie de percurso de vida ilustrado em pequenos instantes. Haverá outra forma de recordar os nossos antepassados? E tudo começou com os franceses Niépce e Daguerre, os pais da fotografia…
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O acto de fotografar é…arquivar!
Os álbuns fotográficos, desde a segunda metade do século XIX,  “(…) encerram igualmente uma seleção fotográfica. Esta é feita tendo em conta o significado da imagem, mas também a relação entre as várias imagens de uma página“, afirma Paula Figueiredo Cunca Desta forma, a fotografia ganha mais valor: acresce ao seu valor intrínseco, o significado relacional e com o espaço representado. A fotografia de um familiar em frente ao Coliseu de Roma é incomensuravelmente registada, dando prova da sua presença e da experiência de viagem. Folhear as páginas e revelar as imagens encerradas num álbum pode ser o impulso para histórias, que alguém já contou, mas que ganham outras formas  e outros olhares quando passam para outras mãos.

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Fotografia✈︎Viagens✈︎Portugal © OLIRAF (2017)

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📌Be a Time Traveller: roteiro fotográfico pela “Lisboa das Lendas e dos Mitos”

A Time Travellers é uma agência de animação turística, criada em 2010, dedicada à divulgação do património Histórico, Arqueológico e Cultural de Portugal. Os seus passeios já levaram milhares de portugueses e estrangeiros a conhecer a História e Cultura do nosso país. Confesso que há muito seguia este projecto cultural de duas arqueólogas de formação (a Inês Ribeiro e a Raquel Policarpo), mas com muita paixão pelas estórias da nossa História de Portugal e, em especial, da cidade de Lisboa.

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Após vários contactos para agendar um passeio pela capital lisboeta, tive oportunidade de percorrer a “Lisboa das Lendas e dos Mitos”, com a Time Traveller Inês Ribeiro. O ponto de encontro é no Largo do Carmo, um local mítico e simbólico para muitos lisboetas e portugueses. De facto, um dos marcos históricos e políticos da nossa contemporaneidade: a Revolução dos Cravos de 1974. Mas, recuando a tempos idos, aqui também temos as ruínas do antigo Convento do Carmo. Estou certo que o leitor deve recordar-se da expressão “Cai o Carmo e a Trindade”? Há um antes e um depois do fatídico dia 1 de Novembro de 1755.

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Através da meu olhar, em sintonia com o discurso da Time Traveller para a audiência, fui fotografando de uma forma descontraída o que me despertava a atenção e do grupo de viajantes do tempo que acompanhava-me nesta (re)visitação pelas castiças e surpreendentes estónias da História da capital portuguesa.

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Viajamos por inúmeras Lendas e Mitos da capital portuguesa, desde Ulisses até D.Pedro IV, incluindo as expressões vulgarmente utilizadas no quotidiano lisboeta. Por exemplo, a expressão “resvés (ou rés-vés) Campo de Ourique” remonta ao fatídico terramoto do ano de 1755. Segundo alguns cientistas, este fenómeno natural  terá tido uma magnitude de 9 na escala de Ritcher, originando a destruição do casco medieval e renascentista do património monumental da cidade de Lisboa, em especial, junto ao rio Tejo. Após o terramoto segui-se um maremoto (ou tsunami), originando uma onda entre 15 a 20 metros, que inundou e causou grande destruição e mortandade até à actual zona de Campo de Ourique que, por um triz, escapou. Para alguns historiadores, a origem da expressão, remonta ao antigo limite urbano – termo – da cidade de Lisboa: a antiga estrada da circunvalação que atravessava à “justa” Campo de Ourique. Na minha opinião, eu apontava para a primeira hipótese. Porquê? O Aqueduto das Águas Livres, com os seus 35 Arcos Ogivais – aguentaram este sismo sem qualquer dano ou rachura maior.

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A meu ver, foi uma narrativa peculiar de estórias da  História dos locais, como lisboeta, por onde passamos no nosso “fugaz” quotidiano habitual e que muitas vezes não paramos para apreciar verdadeiramente. A Time Traveller Inês Ribeiro nutre uma grande paixão pela divulgação da História, Cultura e Arqueologia de Portugal. E a sua agência de animação turística é um bom exemplo. Está sempre disponível para responder a todas as perguntas, sempre com um sorriso. No final de cada visita ou pausa, há sempre espaço de discussão para aqueles viajantes do tempo que se entusiasmam pelas curiosidades históricas, como eu.

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Ficou com curiosidade? Quer descobrir uma Lisboa desconhecida e perdida no tempo, fora dos roteiros turísticos das “massas” ? Poderá vivenciar numa visita-guiada pelas Time Travellers ou adquirir este livro que, a meu ver, revela-lhe estes e outros segredos e vestígios de uma cidade milenar à espera de serem descobertos por si. Sabia que na Igreja de Santo António se pode aceder ao subsolo por baixo do altar-mor, onde teve início a história do templo? E que na Rua da Prata se pode visitar galerias romanas e descobrir o que resta de um antigo fórum romano? Lisboa é uma cidade milenar e multicultural, fruto dos séculos de vivência de fenícios, romanos, visigodos, muçulmanos e cristãos.
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Descubra o património edificado da cidade de Lisboa que a rodeia, na companhia do OLIRAF
No próximo dia 22 de Abril, irei realizar o meu primeiro Tour Fotográfico pelo centro histórico da cidade de Lisboa. Trata-se de uma parceria entre o blogue OLIRAF e a Time Travellers. Este passeio destina-se a todos os Time Travellers que apreciem o contacto com a arte fotográfica, o gosto pela História e que queiram conhecer mais um pouco da cidade de Lisboa. Siga neste passeio pedestre dedicado exclusivamente à fotografia, curiosidades históricas e o património histórico de Lisboa castiça. Iremos captar as praças e os miradouros movimentados, a magnifica arquitectura urbana, os melhores retratos de rua e aventurarmos-nos pela genuína Alfama à procura dos melhores ambientes, olhares e cores da capital portuguesa.Para mais informações, poderá consultar o seguinte link  Viagem Fotográfica Pela Cidade De Lisboa.

📌Para mais informações:

  • Site

    http://www.timetravellers.pt

  • Setor

    Lazer, viagens e turismo

  • Especializações

    Turismo, Walking Tours, Organização de eventos

  • Roteiros & Passeios

    Lisboa e Portugal

  • Fundada em

    2011

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Fotografia✈︎Viagens✈︎Portugal © OLIRAF (2017)

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4ªEdição dos BTL Blogger Travel Awards (2017): OLIRAF nomeado para melhor “Blogue de Fotografia de Viagem” 📷

“Portugal é por excelência um país orientado para o Turismo. A BTL é o salão referência para a indústria do Turismo Nacional. Esta é provavelmente a viagem de negócios mais importante do ano para si e para a sua empresa!”, pode ler-se no sitio oficial da BTL.

A dedicação e o gosto fazem os campeões. Neste caso, as nomeações. Pela 2ª vez, e pelo segundo ano consecutivo, o blogue OLIRAF integra a lista dos melhores blogues de viagem no passatempo “BTL Blogger Travel Awards” da Bolsa de Turismo de Lisboa! Graças ao trabalho desenvolvido por mim e por quem colaborou na imagem gráfica do meu projeto  fotográfico – o Designer Gráfico & Multimédia 📷 | 🎬 João Gomes, foi possível alcançar a nomeação para a categoria Melhor blogue de fotografia de viagens. Nesta categoria, o vencedor é eleito por um Júri de personalidades de diversas áreas do sector do Turismo em Portugal. Importa referir que também encontro-me, tal como os 14 blogues finalistas, nomeado para a categoria de “Melhor blogue de viagens eleito pelo público”. Pode votar, caro leitor, nesta categoria até dia 17 de Março.

Venho, por este meio, “pedinchar” o vosso voto para concorrer à eleição do melhor “Blogue de Viagens Eleito pelo Público”. Basta aceder a este link ou à página abaixo, procurar o meu Blogue “OLIRAF” ou “oliraf”) e inserir o e-mail. Simples, não é? As votações terminam no próximo dia 17 de Março. Saiba mais em http://btl.fil.pt/blogger-travel-awards-votacoes/

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Os BTL Blogger Travel Awards, organizado pela BTL, são o mais  importante prémio dedicado aos blogs de turismo no nosso país. O objectivo máximo visa premiar os melhores bloggers de viagem em Portugal e de língua portuguesa que se destacaram ao longo do ano 2016. Neste caso, o júri da BTL nomeia os candidatos tendo em conta a importância dos temas abordados, qualidade de informação e escrita, criatividade, inovação e imagem gráfica.  E os Prémios? Segundo  o site Ambitur, “os vencedores das quatro categorias, para além do reconhecimento público, terão a possibilidade de desfrutar de um cruzeiro de seis dias pelo Mediterrâneo Ocidental a bordo do MSC Magnifica, oferta da MSC Cruzeiros.”.  Além disso, a cidade convidada nesta edição da BTL, o Município de Viseu, irá premiar cada um dos vencedores das 4 categorias com um fim de semana, para duas pessoas, que incluirá uma visita guiada pela cidade, uma experiência de enoturismo (Dão) e duas entradas no Museu Nacional Grão Vasco.

A meu ver, é um enorme orgulho ver o meu Fiat 600 entre os melhores “ferraris” da Blogosfera de Viagens  em Portugal. E tudo começou, com uma paixão de adolescente em 2006: fotografar todos os castelos e fortalezas de Portugal Continental e Insular. Importa não esquecer que tenho formação em História, arquivista de profissão e viajante por opção. Nunca mais esqueço o meu primeiro devaneio fotográfico em Montemor-o-Novo. E este ano para comemorar essa data, decidi realizar um roteiro fotográfico pelos “Guerreiros de Pedra do Alto Alentejo”, tendo como suporte a obra do historiador-medievalista Miguel Gomes Martins.

Ainda 2016 ia a meio, quando recebi um convite para incorporação de duas fotografias da minha autoria (Créditos Fotográficos por Oliraf Fotografia) numa História de Portugal, Verso da Kapa, lançada por dois colegas de Faculdade, o Diogo Ferreira e o Paulo Dias. Foi com gosto que aceitei dar cor a esta obra historiográfica. Ao longo destas páginas pode percorrer toda a História de Portugal, a meu ver de uma forma sintética. Nas páginas 28 e 48, poderá visualizar as fotografias alusivas a dois monumentos nacionais: o Mosteiro de Aljubarrota e o Castelo de Almourol.

A convite do promotor turístico da região do Algarve – Visit Algarve -, o blogue OLIRAF teve a sua primeira viagem de promoção de uma Rota Cultural: a Rota Omíada do Algarve. Esta escapadinha fotográfica foi agendada para Dezembro de 2016, por motivos profissionais e académicos. Inspire-se no que é nacional para criar roteiros inesquecíveis…

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Fomos uma das 80 Histórias seleccionadas para fazer parte do livro “Around the World in 80 pages”, um passatempo do Grupo Navigator. Tem como objectivo premiar as melhores histórias em Inglês e fotografias dos viajantes nacionais e estrangeiros que concorrem a este passatempo de viagens. Tendo em conta o meu portefólio de viagens de 2016, e o meu gosto pela cultura e civilização islâmica, decidi concorrer com as fotografias e um texto da minha viagem a Granada (Andaluzia,Espanha): Be a Time Traveller in Granada Heritage”.

Dear Rafael Oliveira,
We are pleased to announce that you are among the 80 finalists of the Navigator Around the World in 80 Pages 2016 – Global Writing Contest.

Congratulations!

Your text was selected from over 1300 stories, for its inspiring tone and originality, and will be published in a travel book, that you will later receive.

Navigator would like once more to thank you for sharing your stories with us, and for taking the time to participate.

Stay tuned to our Website and Facebook page to know if you’re one of the lucky winners!

Best Regards,

Navigator Team – Around the World

Note-se que todos os vencedores serão conhecidos na Cerimónia de entrega de prémios da BTL BLOGGER AWARDS 2017  no dia 18 de Março, às 17h no Auditório 3 da BTL – Pavilhão 3, na Feira Internacional de Lisboa –  Parque das Nações, Lisboa.

 

Em baixo a lista dos melhores blogues de viagem nomeados nesta edição:

Categoria de Melhor Blogue Profissional estão: 
Alma de Viajante
Cultuga
O Meu Escritório é lá Fora
Porto Envolto
Viaje Comigo

Categoria Melhor Blogue Pessoal estão nomeados:  
Julie Dawn Fox in Portugal
Sofia in Australia
Menina Mundo
Viajar em Família
Viajar entre Viagens 

Categoria Melhor Blogue de Fotografia de Viagens estão os nomeados:  
Viaje Comigo
Oliraf
Viajário Ilustrado
Got2Globe
Portugal Patrimônios da Humanidade

«Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir. Sentir tudo de todas as maneiras.» Álvaro de Campos.

É gratificante estar nomeado como um dos 14 melhores blogues de viagens da BTL Travel Blogger Awards. Agora, é saborear a nomeação. Obrigado a todos que votaram em mim. Bem Hajam. Sou o único blog não profissional a concurso. Para mim, o melhor prémio foi estar nomeado para estar entre os melhores blogues de viagens em Portugal. Agora, é agarrar as portas que se abriram com esta nomeação.

Nota importante [👤]

As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionam apenas como indicações, dicas e conselhos, e são susceptíveis de alteração a qualquer momento. O Blogue OLIRAF não poderá ser responsabilizado pelos danos ou prejuízos em pessoas e/ou bens daí advenientes. Se quiser partilhar ou divulgar as minhas fotografias, poderá fazê-lo desde que mencione os direitos morais e de autor das mesmas.

linhagraficaALL-oliraf-03💻  Texto: Rafael Oliveira 🌎 Fotografia: Oliraf Fotografia 📷

Follow me:@oliraffotografia Instagram | Facebook | LinkedIn

 Fotografia✈︎Viagens✈︎Portugal © OLIRAF (2017)

📩 Contact: oliraf89@gmail.com 

📷Fotografar em Lisboa: um olhar da Mouraria…

Caro leitor/a,

Com este post apresento um novo conceito para o blog: a fotografia em ambiente urbano. A oportunidade de fotografar o Martim Moniz e o Bairro da Mouraria surgiu no âmbito de um Workshop de Fotografia de Viagem, organizado pela RESTART e pelo fotógrafo profissional de viagens, Nuno Lobito, no Verão de 2015. Desafiamos-lo,desta vez, com um roteiro para desvendar o melhor de Lisboa, neste caso, uma tarde bem disposta neste bairro  que ,para mim, é um dos mais interessantes da capital.

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No Bairro da Mouraria, onde se insere a praça do Martim Moniz, sentimos África, o Médio Oriente ou até mesmo a Ásia. Há uma  mescla de mar de gente na labuta quotidiana. Aqui, estamos em Portugal, mas também sentimos o MUNDO, embrenhado nas ruas, na língua, nos costumes. Tudo concentrado neste bairro.

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Em tempos idos, este bairro no centro da capital lisboeta era sinónimo de má fama. Todavia, e com o passar dos anos, passou a ser um destino obrigatório para quem queira conhecer projetos culturais e espaços de restauração na cidade de Lisboa. Lisboa, de facto, está na moda.

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O Multiculturalismo de Lisboa…

Após a conquista de Lisboa por D.Afonso Henriques, em 1147, uma grande parte da população islâmica optou pela fuga para o Norte de África (Magrebe) e para as cidades próximas da al-Ushbuna (الأشبونة), topónimo árabe da cidade de Lisboa, que ainda estavam sob domínio muçulmano. Todavia uma parte da comunidade islâmica ficou confinada à Mouraria, mantendo os seus costumes sob protecção régia. Ao longo da história da urbe lisboeta, esta área sempre foi um pólo dinamizador do crescimento urbano, cultural e populacional. Assim, os habitantes da Mouraria são descendentes «directos» da população que residia em Lisboa antes da (re)conquista cristã e os actuais são a força viva da faceta do multiculturalismo secular desta cidade,onde vivem tantos negros, brancos como amarelos.

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FOTOGRAFAR AS GENTES DO BAIRRO

A poucos passos da praça Martim Moniz, podemos encontrar um Mundo verdadeiramente desconhecido. Será que estamos em Portugal? Sim, estamos na Mouraria. As fotografias feitas às gentes do bairro parecem ter sido registadas em vários locais do mundo, tal é multiplicidade de raças e credos neste bairro lisboeta. Antes de fotografar as gentes anónimas visíveis peça sempre a autorização,mas sem estragar o “momento”.

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UMA DAS MELHORES VISTAS DE LISBOA…

O remate final. Por sugestão de um amigo, vim até este “spot”: o restaurante bar ‘Topo’ Para acedermos ao mesmo, temos de subir o elevador do Centro Comercial do Martim Moniz até ao 6ºandar. Ao chegarmos ao “Topo” deparamo-nos com uma assombrosa vista panorâmica sobre a paisagem urbana de Lisboa. Dali avistamos o Castelo de São Jorge logo ali à frente, a praça Martim Moniz, o miradouro da Graça e da Senhora do Monte.  Se quer ver um “Sunset” ou um Sol de Inverno, a hora fantástica é pelas 17h30/18h.

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O bar-restaurante “Topo” é um espaço ao ar livre, num ambiente moderno, de bom gosto e com boa música (tem DJ ao vivo). O forte do bar são os cocktails. Se quiser algo sem álcool opte pela ‘pineapple and lime’ (€4,50). É d-i-v-i-n-a-l.  Para mim, que vivo há alguns em Lisboa, esta foi uma das surpresas mais interessantes da cidade. De facto, nunca conhecemos a 100% os cantos da nossa urbe.

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Porque não aproveitar um sábado, um domingo ou uma folga durante a semana para descobrir o ambiente e a essência da praça e deste bairro? Vá, siga os meus conselhos e desfrute do “sabor” da vida e do que a nossa cidade de Lisboa tem para lhe oferecer.

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E o Mundo aqui tão próximo de nós…

Nota importante [👤]

As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionam apenas como indicações, dicas e conselhos, e são susceptíveis de alteração a qualquer momento. O Blogue OLIRAF não poderá ser responsabilizado pelos danos ou prejuízos em pessoas e/ou bens daí advenientes. Se quiser partilhar ou divulgar as minhas fotografias, poderá fazê-lo desde que mencione os direitos morais e de autor das mesmas.

linhagraficaALL-oliraf-03💻  Texto: Rafael Oliveira 🌎 Fotografia: Oliraf Fotografia 📷

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Fotografia✈︎Viagens✈︎Portugal © OLIRAF (2015)

📩 Contact: oliraf89@gmail.com 

📷Resumo de 2015: 12 locais, 12 fotos…

Ex.mos Leitores,

Foi um ano de grandes desafios. Facto. O ano 2015, para mim, foi um ano fantástico a todos os nível pessoal, profissional e académico. Tive a oportunidade de me cruzar com pessoas e gentes de diversas latitudes. De facto, estamos cada vez mais numa «aldeia global».

«(…) A fotografia desenvolve-se em consonância com uma das actividades mais características da actualidade: o turismo. Pela primeira vez na história, um largo sector da população sai regularmente do seu meio habitual por curtos períodos de tempo . E parece bem pouco natural passear sem levar a câmera fotográfica. A fotografia será a prova indiscutível de que a viagem foi feita, de que o programa se cumpriu e de que as pessoas se divertiram.».

in SONTAG, Susan (2012) – Ensaios sobre Fotografia. Lisboa: Quetzal, pp.16-17

Em 2015 passei por inúmeros novos locais e revisitei outros tantos, tais como, Espanha e Marrocos. Em especial, destaco Marrocos, pois tive a oportunidade de visitar o Deserto do Shaara e ver um nascer do Sol: B-R-U-T-A-L. No nosso país tive a oportunidade de me aventurar nas ruínas bélicas abandonadas do Regimento Artilharia de Costa (RAC), pela paisagem natural da Ilha da Madeira  e das Berlengas, bem como do conjunto edificado da cidade do Porto.

«NÃO SE NASCE VIAJANTE. APRENDE-SE A VIAJAR.»

«(…) Como qualquer outra técnica ou conjunto de instrumentos mentais. Adquire-se a manha. Ganha-se o gosto. A vida errante é um processo gradual. Destinos óbvios a conhecer e outros a evitar. Bagagem e o que deve ir nela. Dinheiro e como transportá-lo. Como gastá-lo. Perceber o que se come, onde se dorme. Quando prosseguir viagem. Saber sorrir.»

© 2014 – Gonçalo Cadilhe

Após estas «saborosas» palavras do viajante Gonçalo Cadilhe constatei que as oportunidades devem ser agarradas e não devemos desperdiça-las. O simples facto de viajar tornar-nos mais atentos e valoriza o que temos de melhor no nosso mundo, continente, país, região,cidade, aldeia e a nossa casa. Porque quando chegamos a casa depois de uma viagem de milhares de quilómetros não somos a mesma pessoa. De facto, uma viagem tem o tónico ideal para nos realizarmos como seres, seja a nível espiritual, lúdico ou académico.

Como forma de celebrar o ano que chega ao fim, decidi seleccionar as 12 melhores imagens de 2015. Apesar da subjectividade visual, escolha do próprio autor das imagens, espero que gostem…

Eis as 12 «melhores» fotografias das minhas aventuras fotográficas do ano 2015:

Janeiro

 

Paisagem Alentejana (Ferreira do Alentejo, Portugal)

Sobreiro

[Aspecto de um sobreiro no Alentejo], Ferreira do Alentejo, Beja, Jan. 2015

Fevereiro

 

Vila de Óbidos (Caldas da Rainha, Portugal)

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[Aspecto da Rua Direita da Vila Medieval de Óbidos], Óbidos, Caldas da Rainha, Fev. 2015

Março

 

2.ª Bataria da Parede (Cascais, Portugal)

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[Aspecto das Instalações e Peças de Artilharia da 2ªBataria do RAC], Parede, Cascais, Mar. 2015

Abril

 

Deserto do Shaara (Merzouga, Marrocos)
Merzouga2015ErbChebbiDunas

[Nómada  do Deserto], Dunas de Erb Chebbi, Merzouga, Marrocos, Abr. 2015

Maio

 

Vila de Campo Maior  (Alentejo, Portugal)

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[Igreja Matriz de Campo Maior], Campo Maior, Alentejo. Maio. 2015

Junho

 

Dia de Base Aberta no Montijo (BA6) – (Samouco, Portugal)

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[Voo de Treino da Esquadra 751 – “Pumas”
Agusta-Westland EH-101 Merlin], BA6, Montijo, Jun.2015

Julho

 

Bairro da Mouraria (Lisboa, Portugal)

OlharesMourairaMulticulturalismo

[Retrato de Criança], Bairro da Mouraria, Lisboa, Jul. 2015

Agosto

 

Ilha da Berlenga (Peniche, Portugal)

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[Aspecto da Aldeia piscatória e praia do Carreiro do Mosteiro],  Ilha Velha, Arquipélago das Berlengas,  Portugal, Ago. 2015.

Setembro

 

Castelo de Palmela ( Palmela, Portugal)

CasteloPalmelaPaisagem

[Paisagem Natural de Palmela], Centro Histórico, Palmela, Set. 2015

Outubro

 

Mosteiro de Alcobaça (Leiria, Portugal)

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[Aspecto exterior do Claustro do Mosteiro de Alcobaça], Alcobaça, Leiria, Out. 2015

Novembro

 

Cidade do Porto (Portugal)

CentroHistóricoPorto

[Paisagem Urbana do Porto], Centro Histórico & Ribeira, Porto, Nov. 2015

Dezembro

 

Ilha da Madeira (Portugal)

Portela670mPaisagem

[Paisagem Madeirense], Miradouro da Portela (670 m), Concelho Machico, Dez. 2015.

«Aprendi que viajar não era procurar mas sim encontrar»

Miguel Sousa Tavares

Espero que tenha gostado da selecção de imagens para a galeria de 2015. Siga o meu conselho, faça férias, cá dentro! Portugal espera por si…

Agradecemos toda a sua colaboração e simpatia. Dedico as minhas fotografias aos meus amigos e todas as pessoas que cruzaram comigo em 2015. Ajudam-me com os vossos gostos. comentários e sugestões.  Continuemos amigos em 2016. Hoje e sempre!

Resta-me desejar um Próspero Ano Novo a todos vós!

Nota importante [👤]

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Fotografia✈︎Viagens✈︎Portugal © OLIRAF (2015)

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