🚉🛄🚂🚃 Uh! Uh! Pouca terra, pouca terra. Pare, escute, olhe e aproveite para fazer Turismo Ferroviário! Não perca o comboio deste artigo! O comboio é o nosso meio de transporte preferido, quando não utilizamos o carro. Se já está a planear as próximas escapadinhas e quer evitar fazer viagens de automóvel (ou de avião), o comboio é uma boa opção que o leva a lugares incríveis, de norte a sul de Portugal. E porque não dormir e descansar numa Estação Ferroviária transformada num Hotel de Luxo, Alojamento Rural ou numa Guest House? Sugestões diferentes para quem queira ter um fim-de-semana diferente numa antiga estação abandonada transformada em locais verdadeiramente maravilhosos. O mote destes projetos turísticos – de alojamento local e de animação turística – é reabilitar o património ferroviário edificado (em ruinas, abandonado ou sem uso comercial), preservar a identidade local e dar vida aos lugares de outrora. Viva a Cultura Ferroviária! Cultura, lazer e património. De comboio viaja-se mesmo. Da janela de um comboio, a paisagem torna-se mais humanizada. Sai-se do comboio e entra-se num mundo à parte. O Mundo das Estações Ferroviárias.
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Conteúdos do Artigo (Índice)
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O conceito da viagem, mais propriamente das viagens de comboio, nasceu com a ferrovia na primeira metade do século XIX. Enquanto atividade humana que cruza territórios, culturas e gerações, abrindo caminhos exploratórios para novas aprendizagens e novas experiências, incluindo atuações de artistas locais e nacionais, num cruzamento de percursos de vida e de influências. A chegada do comboio vai impulsionar o desenvolvimento do turismo. A primeira linha de comboio surgiu, em Inglaterra, em 1825, entre a cidade de Stockton e Darligton. Inicialmente, estas linhas tinham como propósito servir os centros industriais e portuários de Inglaterra, transportando mercadorias, homens de negócios e pessoas de classe média. Mais tarde, a 5 de julho de 1841, o inglês Thomas Cook fretou um comboio da Midland Counties Railway Company para levar uma excursão de amigos e conhecidos, de Leicester a Loughborough, a um evento em defesa da abstinência de álcool. Foi a primeira excursão organizada e publicitada da história. Nascia, assim, a futura companhia de turismo mundial: a Thomas Cook.
Num período mais tardio, a partir dos finais dos anos 50 do século XIX, os comboios a vapor começaram a cruzar o território português, rivalizando com os principais meios de transporte à época: os barcos a vapor e as diligências puxadas por cavalos. A obra literária de Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra, descreve, romanticamente, um percurso entre Lisboa e Santarém, de barco a vapor, pelo curso do rio Tejo. Esta maravilhosas inovação técnica da Revolução Industrial, permitiu combater a estagnação económica e a criação de novas vias de comunicação. Portugal era um país em grande medida desconhecido. Fruto de um ambicioso programa de Obras Públicas, o Fontismo via no desenvolvimento dos caminhos-de-ferro o fator de progresso tecnológico, técnico e económico para o nosso país. Com o comboio, as ideias chegavam [de cidades como Paris ou Londres] sobre carris até ao extremo ocidental do continente europeu: Lisboa. Veja-se o caso das obras literárias de Eça de Queirós, onde o comboio é descrito como um meio do progresso e cosmopolita que incentiva a mudança das mentalidades em Portugal.
A rede ferroviária portuguesa teve o seu “auge” em 1953, com 4386 km de linha em bitola ibérica e métrica. Nos dias de hoje, conta apenas com 2526 km de extensão. A maioria das linhas (e ramais) é eletrificada, cerca de 1800 km, exceto as Linhas do Alentejo, Algarve, Douro e do Oeste. Existem 465 estações e apeadeiros em funcionamento e mais de 2000 obras de arte (túneis, viadutos e pontes). A CP – Comboios de Portugal, E.P.E explora o serviço comercial da rede ferroviária nacional.
🚂 Estações com História: o turismo ferroviário.
As estações ferroviárias têm marcado o quotidiano das cidades, vilas e aldeias. Em lazer ou em trabalho, são muitos os que as usam mas, muitas das vezes, no meio da agitação, nem todos param para as admirar convenientemente. Qual era o seu propósito? Servir as populações das cidades e do interior do país.. São espaços que surpreendem pela arquitetura e pela envolvente. São testemunhos de uma época passada dominada pela energia a vapor, ferro, mecânica e inovação tecnológica. Eram as verdadeiras “catedrais da era do vapor da era Industrial” em Portugal. Veja-se o caso da Estação de São bento (Porto) e do Rossio (Lisboa). São espaços que celebram a cultura e o património: o caso da arte azulejar. Cada uma com a sua própria estória, estética, arquitetura e imagem urbana bem definida. As estações ferroviárias têm uma importância histórica relevante. A sua destruição é também a destruição das memórias, da cultura e das singularidades de uma cidade!
De norte a sul de Portugal Continental existem muitos e bons exemplos de Estações Ferroviárias aproveitadas para fins turísticos no nosso país. Outrora abandonadas ou desativadas, estes imóveis transformaram-se em locais verdadeiramente acolhedores e convidativos para um fim-de-semana diferente ou miniférias. Agora, é possível comer, dormir, repousar e divertir-se em muitas delas! Deixo, abaixo, quatro sugestivas sugestões que, até ao momento, já experienciamos:
🚂 Estação de Esmoriz | Cork Train Station Guesthouse.
🚉Nunca julgues o exterior de uma estação de comboios. O espaço interior pode surpreender-te! Senhoras e Senhores passageiros, sejam bem-vindos à @corktrainstationguesthouse! Na linha do Norte é possível pernoitar numa Estação de Comboio ainda em funcionamento. Trata-se da Cork Train Guesthouse. Em Agosto de 2021, optei por ficar duas noites nesta guesthouse quando fui fazer o Comboio Histórico do Vouga. O casal português, André Gomes e Mariana Oliveira, são os mentores deste alojamento local nas proximidades da barrinha de Esmoriz e da Lagoa de Paramos. Após uma [longa e demorada] viagem pelo Sudeste Asiático e pela Oceânia, este casal teve a ideia de dar um novo rumo à sua vida e abraçar um novo desafio profissional. Foi, assim, que decidiram abrir uma Guesthouse. Decidiram, assim, após contactos com a CP e a IP-Infraestruturas de Portugal, dar uma segunda vida [estava abandonado] ao primeiro piso desta Estação do concelho de Ovar. A cortiça está sempre presente e destaca-se na decoração deste espaço convidativo, bem decorado e acolhedor. No total, esta pequena guesthouse tem quatro quartos privativos, três estão disponíveis, com casa de banho privativa e uma pequena sala à entrada onde podemos ver televisão, ouvir música e tomar as refeições do pequeno-almoço. Chegamos como forasteiros e saímos como família, face à simpatia e pronta disponibilidade dos seus mentores. Aproveite para viajar no tempo, faça a edição especial do comboio histórico a vapor [da CP] e tenha uma inesquecível experiência ferroviária na Linha d Vouga, entre Aveiro e Macinhata do Vouga. Para mais informações, clique aqui.
Cork Train Station > R. Cais da Estação, 1, Edifício da Estação, 1º Piso, Esmoriz > T. 91 976 8672 / 91 651 8558 > quarto duplo €75 (desconto para estadias superiores a quatro noites)
🚂 Estação de Marvão-Beirã| Train Spot Guesthouse.
A um passo da fronteira entre Portugal e Espanha, a antiga estação de Marvão-Beirã, do Ramal de Cáceres, era a última paragem antes da entrada na fronteira espanhola na ligação. Foi assim até o ramal de Cáceres ser desativado em 2012, pondo fim a mais de um século de ligações ferroviárias entre Lisboa e Madrid (desde 1880). As estações ferroviárias deixaram de ser locais de passagem, ficando entregues à sua sorte. Contudo, os projetos de turismo – alojamento local e de animação turística – atraem e a cativam inúmeros viajantes para a região da raia luso-espanhola, particularmente, entre duas estações muito particulares: Castelo de Vide e de Marvão-Beirã, ambas no Distrito de Portalegre. Veja-se o caso da Guest House “Train Spot“, da “Pensão Destino” e do projeto Rail Bike Marvão. Estas três boas experiências da aposta deste nicho do turismo para fins de lazer e descanso muito características e especiais em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede. Conheci esta guesthouse, em 2016, quando percorri os Castelos do Alto Alentejo numa roadtrip. Na histórica estação ferroviária de Marvão-Beirã, na aldeia de Beirã, construída no século XIX, fica agora o Train Spot Guesthouse. O espaço tem quartos duplos e triplos, com e sem casa de banho partilhada, e apartamentos para duas ou quatro pessoas. Há também uma cozinha e áreas de estar interiores e exteriores. Os preços por noite começam nos 40€. Se gosta de cultura ferroviária, recomendo este fabuloso espaço para pernoitar a poucos quilómetros da vila de Marvão. Num ambiente bucólico, deixe-se capturar pela história e beleza da antiga estação de comboios de Marvão-Beirã. Garantimos que só se vai perder de encantos, pela História do Ramal de Cáceres, pela arquitectura industrial e pelos famosos azulejos (de Jorge Colaço) desta antiga estação fronteiriça desativada, que deu lugar a um projeto de alojamento local em espaço rural. É, seguramente, uma viagem pela História e pela arte portuguesa.
🚂 Estação de Porto – São Bento | The Passenger Hostel.
De partida ou de chegada ao Porto? Se quiser ficar um pouco mais tempo (ou se estiver cansado de pois de uma viagem de longo curso), pode dormir na Estação de São Bento. Com todo o conforto, claro. The Passenger Hostel é uma boa sugestão. Trata-se de uma das estações mais bonitas do nosso país. A Estação de São Bento é um dos mais visitados edifícios da cidade do Porto. Trata-se de um verdadeiro “salão de visitas” para quem chega de outras latitudes à cidade do Porto. Este imóvel está classificado e integrado no Centro Histórico do Porto, património mundial da UNESCO. Veio substituir, a partir de 7 de novembro de 1896, as instalações provisórias para passageiros em madeira. Nos dias de hoje, faz parte da identidade urbana do Porto. Com um gosto inédito, os seus milhares azulejos que revestem as paredes do átrio da Estação, da autoria de Jorge Colaço, parecem uma “Banda Desenhada” da História de Portugal, dos meios de transporte, dos mitos da nacionalidade e figuras históricas, bem como cenas de trabalho campestre e costumo etnográficos da região Duriense. Por pequenos instantes, o viajante perde-se no tempo e nos acontecimentos cronológicos da História de Portugal! Uma autêntica aprendizagem pelo olhar. É assim desde a sua inauguração em 5 de outubro de 1916. Uma ode aos caminhos-de-ferro em Portugal.
🚂 Estação de Lisboa-Santa Apolónia | The Editory Riverside Santa Apolónia Hotel.
No dia 1 de maio de 1865 o comboio chegou a Lisboa. A Estação de Santa Apolónia, inaugurada no reinado de D. Luís I, foi sofrendo alterações com o passar do tempo. À época as obras custaram 255.164$00 réis, o equivalente a 255 escudos (1,27€). Servia a ligação por caminho-de-ferro de Lisboa ao norte do país, a Espanha e França. É, sem dúvida, uma das maiores e mais antigas estações ferroviárias de Portugal. Milhares de Portugueses usam-na no quotidiano habitual e para viagens de longo curso, apesar de ter perdido importância para a Estação do Oriente. É, também marco de importantes acontecimentos históricos como a chegada de Humberto Delgado (Presidenciais 1958), de Mário Soares ou de Álvaro Cunhal, ambos em 1974. Aos 157 anos de longevidade, a Estação de Santa Apolónia ganhou uma nova vida. Para tal, foi necessário uma ampla campanha de obras e de renovação arquitetónica para receber a recente unidade hoteleira do Grupo The Editory Collection: The Editory Riverside Santa Apolónia Hotel (Sonae Capital Hotelaria). O exterior, do lado do rio Tejo, é marcado pelo tom vermelho escuro. Esta nova unidade cinco estrelas da capital que convida a um embarque pela história de um dos mais icónicos edifícios da ferrovia portuguesa tem três pisos com 11 tipologias distintas de quartos de decoração clássica, com pormenores temáticos e detalhes vintage inspirados nas antigas carruagens que chegavam a estação ferroviária. Nos corredores estão patentes imagens do fotógrafo catalão Jordi Llorella, que passou por antigas estações de caminho-de-ferro e apeadeiros para captar a memória e as histórias destes imóveis arquitetónicos que carregam e transmitem ainda hoje, um valor arquitetónico, de originalidade, de uma memória de relevância social. O restaurante do The Editory Riverside Santa Apolónia Hotel, a funcionar diariamente entre as 7h00 e a 1h00, tem capacidade para 122 lugares sentados e dispõe de um espaço amplo para almoços executivos e jantares à carta, onde os pratos são inspirados nos produtos endógenos das várias linhas ferroviárias que partem de Santa Apolónia. Todas elas selecionadas pelo rigor do Chef André Silva. Um imponente bar, ao centro, recria o ambiente do interior bucólico e vintage de uma antiga carruagem-bar. Porque não beber um “expresso” pela manhã? Deixo a sugestão.
🚂 Estação Carregado-Alenquer | Estação Real.

Inaugurada em 2020, em plena pandemia da Covid-19, este projeto de alojamento local respira História e Cultura Ferroviária. Concessionada a um jovem casal, esta antiga estação ferroviária dos anos 30 do séc. XX, com projeto em Art Deco da autoria do arquitecto Cottinelli Telmo (1897-1948), recuperou o interior da mesma e transformou numa unidade de alojamento cinco quartos e oito camas. Todos os quartos estão decorados de uma forma simples e cada um está ligado a figuras históricas relacionadas com a história ferroviária em Portugal, desde Fontes Pereira de Melo a Costa Cabral. O azul e branco predominam, bem como os adereços característicos das vivências ferroviárias de outros tempos. Afinal, a primeira viagem oficial de comboio realizada em Portugal, ocorreu a 28 de Outubro de 1856, entre Lisboa e o Carregado, a antiga Linha do Leste, hoje, designada Linha do Norte, contou com a presença da família real. Um marco histórico e decisivo no desenvolvimento dos transportes em Portugal, em particular do caminho-de-ferro. Este meio de transporte, criticado por uns e amados por outros, alterou também a mentalidade dos povos e tem desde sempre inspirado artistas nas mais diversas áreas: literatura, pintura, banda desenhada, cinema e fotografia. Veja-se o caso das obras de Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra, e de Eça Queirós, A Cidade e as Serras. Ficar hospedado na Estação Real custa entre 35€ e 50€ por noite e a reserva pode ser feita através do site do Booking (ou por email estacaoreal1856@gmail.com). Ideal para quem viaja em negócios ou lazer e necessita de pernoitar. Por exemplo, esta unidade de alojamento é muito procurada por peregrinos do caminho de Santiago de Compostela (e de Fátima). Não servem pequenos-almoços.

O Turismo Ferroviário é…
um produto turístico com um potencial enorme para atrair visitantes a territórios de baixa densidade populacional. É uma oportunidade para diversificar a oferta turística transformando espaços abandonados há décadas em hotéis ou outras instalações turísticas, particularmente, nas regiões do interior do Alentejo e do Norte de Portugal.
“De comboio viaja-se mesmo. Viaja-se em cima do mundo. Não é o mundo que passa à nossa janela. É a nossa janela que passa pelo mundo, preguiçosamente, sem nos pedir nada.”
Miguel Esteves Cardoso, “Voltar à Europa”, In Jornal Público, 25 de Março 2022
Que o ato de viajar [em comboio] seja um meio de levar as pessoas a mudar o paradigma de viajar em transportes alternativos ao carro, autocarro e ao avião. Com recurso a um modelo mais sustentável, seguro, divertido e prazeroso! O Turismo Ferroviário proporciona oportunidades de descoberta ou redescoberta do nosso país, especialmente dos territórios rurais do interior. Conheça Portugal de Comboio!
E já que falemos de estações ferroviárias, deixo uma sugestão literária: “As Estações da Vida” de Agustina Bessa-Luís.
Vemo-nos na próxima estação…de comboios!
Fontes consultadas:
Ribeiro, C. (2017). Turismo ferroviário em Portugal nos anos de 1930. Dos Algarves: A Multidisciplinary e-Journal, 30, 18–30. https://doi.org/10.18089/DAMeJ.2017.30.2
Silva, E. (2022). O turismo no Porto na segunda metade do Século XIX – guias e relatos de viagem. ISCET. http://hdl.handle.net/10400.26/39094
🔗Para mais informações:
Património Ferroviário
A Infraestruturas de Portugal (IP) e a Revive Natureza procuram parceiros para revitalizar antigas estações ferroviárias [imóveis públicos devolutos, ao abandono e em ruínas] em Portugal, particularmente, na região do Alentejo, para fins de conservação, recuperação e salvaguarda dos valores patrimoniais, arquitetónico, urbanístico e paisagístico. Se estiver interessado, os imóveis (Linha / Ramal) a concurso são os seguintes: Estação do Vale do Peso (Ramal de Cáceres), de Sousel (Linha Évora/ Estremoz/Portalegre), de Vale de Paio (Ramal de Mora), de Montoito (Ramal de Reguengos), de Represas (Linha do Alentejo) e do Vimieiro (Linha de Évora / Estremoz). Para além das antigas estações ferroviárias, os edifícios cais cobertos, armazéns, habitações e terrenos adjacentes estão incluídos na concessão / venda. Para mais informações, consulte a listagem de imóveis disponíveis (Ficha de inventário de bens móveis e património integrado) no site do fundo Revive Natureza.
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✒Texto: Rafael Oliveira 📷 Fotografia: Oliraf Fotografia
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